Uluru, o monte sagrado no Parque Nacional Uluru-Kata Tjuta, Austrália


O Monte Uluru, nome aborígene deste que é o maior monólito do mundo, é um monte de pedra e um local sagrado para os Anangu, povo aborígene da região, situado no coração do Parque Nacional de Uluru-Kata Tjuta, no Centro Vermelho da Austrália.

Sua beleza, a cor avermelhada, seu tamanho foram descritos, pela primeira vez, pelo explorador Ernst Giles em 1872. Para Giles o Uluru era “o seixo notável.”

Uluru é lindo, pode-se ver essa verdade em qualquer das fotos que o apresentam, e muda de cor conforme o dia passa sendo mais esplendoroso ao pôr-do-sol, dizem os que já o viram.

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foto: duatravel

Segundo consta, trata-se de um bloco único de arenito impregnado de felspatos, que tem a cor vermelha pela oxidação natural. Se é arenito ou não, é uma discussão antiga já que, pelo menos o pesquisador geólogo Roberto Cunha, professor da UFRGS-BR afirma que seria sim um granito. Mas o importante é que essa rocha, imensa, acampada no meio do Parque Nacional, é sagrada, possui água em seu interior (cisternas naturais) e cavernas com pinturas muito antigas, com o típico traço pontilhado, característico da cultura anangu, que se pode conhecer, a técnica, em oficinas dadas por aborígenes no Centro Cultural Uluru-Kata Tjuta.

A região onde está o Uluru está inserida no Norte do continente australiano e foi devolvida em 1985 pelo governo aos Anagus – reconhecidos como Guardiões do Centro Vermelho – e hoje é arrendada por estes para o estado, por 99 anos, para uso como Parque Nacional.

A visitação é permitida e o caminho será bem feito em camelos ou motocicletas, de preferência com um guia turístico aborígene que lhes contará a história local, as lendas e o significado, para esse povo, desta enorme pedra vermelha. Escalar a pedra não é proibido porém também não é incentivado já que isso macula o seu caráter sagrado e, por outro lado, se constitui em risco significativo.

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foto: travel-pictures-gallery

Trazer de lá um pedaço de pedra, do Uluru, tem sido considerado “azar” e, conta a direção do parque que, todos os anos, muitos pedaços desses são devolvidos pelo correio, com um pedido de desculpas. Fotografar o Uluru também tem suas restrições, de parte dos aborígenes, especialmente a área reconhecida por eles como “cérebro” do monólito.

A região é desértica, recheada de animais selvagens e por lá você vai encontrar pássaros muito diferentes, dingos (cães selvagens australianos), emas, cangurus e plantas para nós desconhecidas. Nos passeios disponíveis no Parque Nacional, você também conhecerá sobre as comidas tradicionais, os remédios que o povo aborígene fabrica e como os usa e, veja só, como os animais de lá formaram a paisagem que hoje se vê. Isso tudo é contado pelos guias locais e os guarda-parques, que estão à disposição do turista para acompanhá-los em uma das 3 trilhas abertas à visitação e caminhada.

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Fonte: Austrália – Centro Vermelho




Redação greenMe

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