Como será (e se terá) trabalho no futuro?


Em Davos, no Fórum Econômico Mundial, se discute agora o futuro dos empregos no mundo. Segundo os especialistas lá reunidos, nos próximos 5 anos desaparecerão 5 milhões de empregos nas 15 maiores economias do mundo, grupo onde se inclui o Brasil.

Mas, de que se trata, na verdade, essa perspectiva?

Segundo matéria da Rádio EBC, estamos atravessando a 4ª grande revolução industrial da humanidade, a das tecnologias de velocidade. As três anteriores foram, respectivamente, revolução do vapor, da eletricidade e da internet, adventos que promoveram profundas mudanças no modus vivendi do ser humano.

A cada uma dessas ditas revoluções industriais, sabemos, a vida ficou mais apressada, o tempo mais curto, os alimentos mais caros e a independência do ser humano, mais distante.

Esta agora, é considerada pelo Prof. Marcos Gregório (acompanhe o aúdio da entrevista com o Prof. Marco Gregório aqui) uma revolução com enorme velocidade de mudança e transformação, que chegou a tal ponto que é possível transformar todo o mercado e as condições sociais.

Não há como se ficar alheio, as mudanças virão e cada um de nós deverá buscar a melhor forma de se adaptar a elas.

Segundo o relatório de Davos, nesta atual situação perdem-se empregos nas áreas administrativa e industrial e geram-se empregos nas áreas de informática e agronegócios. Nas palavras de Marcos Gregório, este é um relatório é dogmático em relação às mudanças, até assustador mas, nós precisamos nos preparar para essas mudanças que ocorrerão.

Está em pauta o brote, em alta velocidade, de novas tecnologias – robótica, impressão 3D, nanotecnologia – que impactam o modo de trabalhar e ocasionam a perda de empregos nas áreas mais dogmáticas e geram aumento de e oportunidades nas áreas mais criativas.

Porém, não é uma situação catastrófica apesar de ser uma crise do sistema capitalista. A sociedade, o ser humano tem capacidade para se adaptar e, bom será se soubermos aproveitar a energia da crise pois, esta também como toda crise, tem embutida em si mesma as condições de evolução.

Cada nova tecnologia vem para acelerar a antiga e, por isso, sentimos um aumento real da velocidade das mudanças. Hoje, 5 anos que não é nada, significará uma mudança radical no tipo de vida.

O principal, penso eu, é você buscar sua essência, seu equilíbrio interno e, assim, buscar fazer coisas de que gosta. A criatividade está ligada ao gostar de fazer – é gostando de fazer que nossa mente tem condição de criar soluções inovadoras.

E essa mudança, mudança de estilo de vida, de filosofia do existir, começa dentro de cada um de nós, com certeza.

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Fonte foto: shutterstock




Redação greenMe

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