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Cada um de nós é um conjunto de pessoas e situações vividas. Dentro de nós habitam um adulto racional e responsável junto com uma criança alegre, rabugenta ou ferida; uma mãe solícita, um pai rígido e tantos outros personagens que passaram por nós, e nos deixaram marcas em nossa existência.
Saiba o que é criança interior, como reconhecê-la e cuidar dela.
O termo “criança interior” tem origem na psicologia de Carl Gustav Jung (1875-1961) criador do arquétipo da criança divina. Mas o uso do termo, como método de reeducação da criança interior na terapia, foi originado pela arteterapeuta Lucia Capacchione em 1976 e documentado em seu livro Recovery of Your Inner Child (1991).
Depois de Lucia, médicos, terapeutas e outros profissionais passaram a usar o conceito da criança interior para apontar experiências de infância mal resolvidas, e que criaram feridas emocionais, como método de resolver dramas e dificuldades presentes na vida adulta.
Na psicologia popular e analítica, a criança interior é o aspecto infantil que existe em nós desde a nossa concepção até a puberdade, como lembrança emocional e racional de tudo o que vivemos enquanto bebês, crianças e púberes.
A criança interior guarda em nós as boas experiências de vida, bem como os medos e traumas, negligências ou perdas significativas.
Podemos resgatar nossa criança interior para festejarmos a vida, deixando para trás mágoas e mal-entendidos, como fazem as crianças que não ficam remoendo eventos. A criança é sempre disposta a seguir sua vida com alegria.
Mas também podemos resgatar o lado sombrio, machucado de nossas crianças quando alguém cutuca uma ferida que não se cicatrizou de tudo. Muitas vezes, pode ser difícil identificar o evento exato que nos deixou um “rastro de migalhas” subconscientes para começamos a explorar nosso mundo interior, a fim de limpá-lo de toda dor.
Nossa criança interior é aquela que se lembra do cheirinho de doce da casa da vovó, das brincadeiras preferidas, das sensações vividas na infância como quando conseguimos andar de bicicleta pela primeira vez.
Mas a nossa criança interior também se lembra das lágrimas sentidas toda vez que a mãe ou o pai saíam de casa para trabalhar e, em muitos casos, as lágrimas eram ainda mais sentidas: violência, morte, abuso, abandono… quantas crianças passaram e passam por isso?!
Mas hoje nós propomos festejar nossa criança interior, então vamos apenas resgatar dela o lado bom da vida: a inocência, a alegria de viver, o entusiasmo, a curiosidade, a sabedoria de viver apenas o momento presente.
Resgate essa potência da sua criança, entendendo o que te fazia feliz pois, provavelmente o que te fazia feliz ainda te faz, só que nós nos esquecemos disso.
Inclusive para o trabalho, entender o que você gostava de fazer quando criança pode te ajudar a resgatar a felicidade e o entusiasmo no trabalho. A felicidade da sua alma é a felicidade da sua criança interior. Entender isso provavelmente te trará prosperidade e sucesso no que quer que você faça.
Use essas informações para trazer a brincadeira de criança para a tua vida adulta, e aumentar o seu poder criativo.
Coma o que você gosta, brinque, viva o momento presente. Festeje!
Traga a potência da sua criança interior lapidada pela maturidade adulta, para construirmos, juntos, um mundo melhor.
Se a sua criança interior estiver muito ferida para que você possa festejar, pegue-a no colo, dê amor e carinho a ela. O amor próprio cura! Só você sabe a dor e a delícia de ser quem você é.
Reconheça e diga para sua criança: eu te amo!
Deixamos como presente para a tua criança, esta meditação guiada da criança interior para você se conectar consigo mesmo!
Fontes:
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Categorias: Segredos para ser feliz
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