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Os sábios antigos diziam que por trás de uma doença existe uma causa invisível, atrelada às partes espiritual, emocional e energética das pessoas.
Ainda bem que esse conhecimento chegou aos nossos dias, divulgado por escritores como Louise Hay, Crisitna Cairo e Valcapelli, entre outros.
Aqui no greenMe temos vários conteúdos relacionados às causas emocionais de algumas doenças físicas como:
Hoje vamos falar sobre as causas emocionais relacionadas à Esclerose Múltipla – EM, de acordo com os 3 especialistas acima citados.
Acompanhe!
As causas emocionais podem estar associadas a vários aspectos internos de um indivíduo como:
A Esclerose Múltipla (EM) é uma doença autoimune que afeta os sistemas nervoso, imunológico e linfático, causa inflamação e danos aos nervos do cérebro e da medula espinhal, provocando distúrbios como:
Esses sintomas se manifestam porque na Esclerose Múltipla o sistema imunológico fica hiperativo atacando a bainha de mielina (membrana que envolve os nervos) do Sistema Nervoso Central (SNC), interrompendo a ligação entre o cérebro e o corpo.
Eventualmente, a bainha de mielina repara, mas fica a cicatriz que continua a prejudicar a função do SNC ou ficam várias cicatrizes, o que é conhecido como ‘esclerose múltipla’.
Segundo a autora do livro Cure seu corpo, Louise Hay, a Esclerose Múltipla está associada a padrões internos de endurecimento mental, coração duro, vontade de ferro, inflexibilidade e medo, e que é preciso cultivar pensamentos alegres e amorosos para sair desses padrões.
Esses padrões psicológicos podem surgir a partir de uma reação emocional que ocorreu em decorrência de uma situação de perda, dificuldades ou frustração.
Pessoas sensíveis e empatáticas podem se tornar pessoas frias e endurecidas como forma de defesa, medo de se sobrecarregar emocionalmente ou sofrer novamente.
Como exemplo disso, temos o que o terapeuta e reikiano, Ravenstar, que fala a respeito de alguns indivíduos que ele tratou. Para neutralizar a sensibilidade, estes indivíduos desenvolveram uma falsa persona, para parecerem corajosos, superconfiantes e no controle da situação, mas por dentro estavam retendo ou entorpecendo sua verdadeira essência.
Eles renegavam partes de si mesmos porque acreditavam que os outros os veriam como fracos e necessitados.
Essa armadura psicológica pode criar dureza psíquica, rigidez e inflexibilidade.
O medo de se ferir e de sofrer também faz com que a pessoa evite ser sensível, empática e de se envolver com os outros, e assim, quanto mais temerosa a pessoa se torna, mais rígida ela se move pela vida.
A tensão psicológica e a rigidez emocional perturbam os sistemas nervoso, circulatório e musculoesquelético, criando desequilíbrios, gerando padrões disfuncionais que podem afetar as fibras nervosas que são cercadas por uma camada de isolamento, chamada bainha de mielina.
Quando as bainhas de mielina são danificadas, os sinais nervosos não podem ser transmitidos normalmente.
Isso faz com que os nervos fiquem inflamados.
Quanto mais inflamados os nervos se tornam, mais passam a falhar, causando um curto-circuito no fluxo elétrico, inflamação do nervo, danos ao cérebro e medula espinhal, impactando todo o Sistema Nervoso Central (SNC). Daí advém a esclerose.
Com o tempo, a bainha de mielina tem a capacidade de se reparar (remielinização). Porém, com a esclerose múltipla, o sistema nervoso enfrenta curto-circuito contínuo e rápido, não permitindo que o corpo consiga se recuperar.
Quando ocorre a esclerose múltipla, os movimentos do corpo podem se tornar impossíveis de controlar porque as mensagens do cérebro para os músculos não são transmitidas.
Como cada pessoa experimenta diferentes padrões de cicatrização, duas pessoas com EM podem ter reações distintas e sintomas diferenciados.
Os aspectos psíquicos podem influenciar na melhora ou piora desse quadro.
Um dos estudos de caso do terapeuta Ravenstar, abordado em seu blog, é sobre Paul (nome fictício), um jovem de 31 anos, diagnosticado com EM aos 27 anos.
Quando criança, Paul vivia aterrorizado com seu pai, em uma atmosfera dramática dentro de seu lar.
O pai de Paul era alcoólatra e apresentava grandes mudanças de humor que o assustavam, mantendo ele e sua mãe e irmãos em um estado de medo e tensão constantes.
Por vezes, quando o pai de Paul chegava em casa bêbado, batia nos filhos para descarregar suas frustrações.
Paul queria fugir ou revidar (gritar e jogar coisas), mas em vez disso, ele se reprimia por medo de seu pai.
Já em relação à sua mãe, ele a via como uma pessoa fraca e impotente.
Isso o levou a ignorar a força do feminino dentro de si e a criar uma falsa persona, mostrando ser racional, lógico, analítico e frio (dureza mental), para poder ter o controle das situações e não correr o risco de viver as dores que tinha vivido no passado.
Em relação ao comportamento doentio de seu pai, Paul desenvolveu uma sensação de impotência associada às figuras de autoridade, manifestando medo, desconfiança e insegurança.
Paul desenvolveu um padrão de se desligar de seus sentimentos, como um mecanismo de defesa psicológica, porque toda vez que tinha que lidar com seu pai, ele reprimia suas emoções por medo da sua reação.
Paul foi se tornando cada vez mais rígido para esconder seu medo e insegurança e isso acabou prejudicando sua vida pessoal e profissional.
Paul tinha dificuldade de se relacionar com as pessoas e perdeu o emprego, o que gerou muito estresse, ansiedade e muito nervosismo, até que afetou sua saúde e ele passou a sentir tremores, formigamento nas pernas e nos pés, dores de cabeça frequentes, dores na região abdominal e problemas intestinais.
Estes sintomas anunciavam o surgimento da esclerose múltipla.
Além do tratamento médico, Paul buscou ajuda terapêutica, passando a fazer terapia e sessões de reiki,
Gradativamente, ele foi ressignificando sua vida e se fortalecendo espiritualmente.
No fundo, Paul precisava curar seus profundos medos de rejeição, relacionamentos e fracassos. Por isso, é importante viver em atenção plena e saber lidar com as próprias emoções. Foi o que Paul passou a fazer.
O escritor e coautor do livro Metafísica da Saúde, Valcapelli, responde à dúvida de uma seguidora sobre a Esclerose Múltipla, dizendo que a pessoa com essa doença precisa ser menos crítica e rígida consigo mesma, se cobrar menos, se tratar com mais carinho e permitir se sentir mais.
Veja neste vídeo os esclarecimentos de Valcapelli sobra a Esclerose Múltipla, de acordo com a Metafísica da Saúde:
Esse estudo sobre a relação entre saúde espiritual e esperança em pacientes com Esclerose Múltipla, concluiu que a esperança, como um fator relacionado à saúde espiritual, pode ter efeitos positivos e úteis na melhora dos pacientes com EM.
A promoção da esperança pode ser considerada eficaz para a saúde espiritual e no cuidado dos pacientes com essa doença.
Segundo a escritora e autora do livro Linguagem do Corpo, Cristina Cairo, a origem emocional da Esclerose Múltipla é uma perda muito grande que a pessoa teve e fez com que ela cortasse as emoções, trancasse o coração e enrijece seu modo de pensar.
Ela diz que para o caminho da cura é necessário “amolecer” o coração, ou seja, voltar a sentir e amar, não ter medo do amor e de se doar.
Cristina Cairo orienta que além do tratamento médico, é preciso trabalhar o lado interno e a curar as emoções.
Seguem algumas formas de resgatar a sensibilidade e equilibrar as emoções que, aliadas ao tratamento convencional da EM, podem ajudar na melhora das pessoas com essa doença:
Estas são formas, que aliadas ao tratamento médico, podem servir como suporte para lidar com essa doença e até evitar sua evolução.
Claro que tudo depende da visão pessoal de cada um.
Converse com um profissional de sua confiança.
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