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O medo te paralisa? Você tem algum trauma ou bloqueio? Quer deixar de ser movido pelo medo? Este conteúdo vem de encontro a estas questões! Esperamos poder colaborar para que o medo deixe de ser algo prejudicial em sua vida!
O medo é um sentimento, um estado emocional que surge, quando temos a percepção de estar diante de um perigo, de um risco de vida, de um insucesso ou algo similar. Tal sensação libera involuntariamente em nosso cérebro reações químicas que se traduzem em sentimentos de medo.
O medo pode ser expresso através de batimentos cardíacos acelerados, pânico, sensações de angústia e estresse que preparam o corpo para uma possível luta ou fuga.
A princípio, como vimos, o medo tem a função de ativar nossas defesas de preservação em situações de perigo e risco para a nossa integridade.
Mas essa emoção, com a evolução do tempo e a complexidade da existência, tem se tornado motivo de preocupação para o bem-estar, equilíbrio e saúde do ser humano, que cada vez mais tem dificuldade de encarar e lidar com essa emoção, criando um padrão e uma realidade de negatividade e medo em sua vida.
Em menor ou maior escala, o medo tem influenciado de forma prejudicial nossa existência, gerando síndromes, fugas, ansiedades, resistências, neurose, estresse e psicopatias.
O medo se ramifica em nossa psique de várias formas, como por exemplo:
No mundo contemporâneo, existem muitas razões para vivermos com medo. Inclusive, essa emoção é utilizada de forma tendenciosa pelos meios de comunicação, marketing e publicidade, para ter audiência e vender produtos como:
Como instinto de sobrevivência, o medo significa uma certa intuição pela preservação da vida. Pois se não fosse o medo, nosso corpo não ativaria o módulo luta e fuga em momentos cruciais, onde a manutenção da vida está em risco.
Por outro lado, independentemente da doutrina religiosa seguida, o medo pode ser definido como antônimo da fé. Isso porque, quem tem medo não teria confiança em Deus, na abundância do Universo, na justiça das leis da existência e assim por diante.
Portanto, do ponto de vista espiritual, o medo significa falta de fé, de esperança e desconfiança na força regeneradora da vida.
Quem confia em tais preceitos, sequer tem medo da morte, pois a morte seria uma passagem apenas, da qual não se teria nada a temer.
As causas do medo como distúrbio psicológico, surgem de traumas ou bloqueios que foram desencadeados como resposta resultante de nossa reação inconsciente e instintiva, diante de experiências difíceis, sofridas ou de condições repressivas ou violentas.
As situações traumáticas ou dolorosa se processam em nosso inconsciente que, por sua vez, dominará nossa mente e nela produzirá várias crenças que justifiquem esses traumas ou bloqueios, tornando-se um círculo vicioso.
Essas crenças atrairão recorrências semelhantes às causas que originaram o medo patológico, justificando, ainda mais o motivo de sua existência com a repetição de situações que se assemelham ao fato que desencadeou o trauma ou medo inconsciente.
Em outras palavras, quanto mais se teme uma situação, mais se atrai a situação à qual se teme.
Até um pequeno susto na infância, por ter sido absorvido pela criança amedrontada, de forma inconsciente, e vir a se tornar um trauma na vida adulta.
Como resultado desse padrão, nossas experiências vão se tornando cada vez mais fundamentadas no medo.
O medo quando nos domina, se expressa e se justifica através de nosso ego, assumindo o controle, criando situações que justifiquem a sua existência, tornando-se, praticamente, a nossa identidade.
A timidez, a depressão, o pânico, a ansiedade, a dificuldade de se relacionar com os outros, as fobias em geral, e as várias neuroses, são alguns dos efeitos colaterais do medo exacerbado em nós.
DIANTE DE TUDO ISSO, COMO LIDAR COM O MEDO E COMPREENDER SUA MANIFESTAÇÃO EM NÓS?
Através da auto-observação nos tornamos investigadores de nós mesmos e podemos descobrir como o medo influencia nossas ações e relações.
Seja sincero consigo e tente ver a situação com distância: tente detectar como surge o medo e qual padrão de comportamento ele gera em seu modo de vida.
É essencial se auto-observar para perceber até que ponto o medo está dentro de um padrão instintivo natural, ou se já virou um desequilíbrio emocional, uma psicopatia ou distúrbio psicológico.
Caso perceba que o medo tem atrapalhado sua vida, que te impede de viver relações, tomar decisões, etc, talvez seja indicado buscar ajuda profissional.
Desemprego, perdas relacionais, doenças, etc, são situações que normalmente causam medo. Mas o medo saudável é aquele que ativa os instintos de sobrevivência. Quando o medo passa a bloquear as ações de uma pessoa, que naturalmente buscaria por sobrevivência, isso é um sinal de alarme.
Para saber distinguir as situações, é importante não julgar a manifestação do medo, mas sim compreendê-la, aceitando e colocando atenção em cada expressão, através de nossas reações, preocupações e temores em nosso diário viver.
Também é importante tentar não se culpar ou se envergonhar por sentir medo, um sentimento tão natural no homem e em todos os animais. Quando fazemos esse reconhecimento, passamos a ver o medo com mais lucidez.
Colocando luz sobre o medo, a força dessa sombra que nos habita vai se dissipando, pois passamos a agir com mais consciência e paramos de deixar que o medo tome conta de nossa vida de forma automática, inconsciente.
Em casos mais extremos, ficamos com medo de tudo e quando perdemos o controle vêm as doenças psicossomáticas e as patologias psicológicas, exigindo tratamento médico e acompanhamento psicológico ou psiquiátrico para superar o medo.
É fundamental lidar com o medo, sem nos sentirmos diminuídos ou anormais.
Vivemos em meio à complexidade, é compreensível sentir medo e é uma função de nosso centro instintivo, como um mecanismo de defesa e proteção.
Se bem usado, o medo nos torna prudentes diante dos desafios da existência.
Através dos aspectos apontados neste conteúdo, ampliamos nossa compreensão sobre o medo e, com essa percepção podemos desenvolver o autoconhecimento, agindo com mais consciência, percebendo se nossas as escolhas estão ou não sendo pautadas no medo.
Sabendo como o medo nos influencia, faremos escolhas mais conscientes e deixaremos de alimentar crenças e traumas que nos paralisam diante da vida.
Agir com mais consciência é uma atitude amorosa conosco e também com os outros, pois passamos a nos relacionar melhor com tudo e com todos à nossa volta!
Para completar essa abordagem, confiram este vídeo que complementa o que foi dito neste conteúdo:
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