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“O amor maduro significa a união à condição de preservar a própria integridade, a própria individualidade” e mais, para todos os que querem-podem assumir sua real condição de “ser-estar humano” que “o amor é a única resposta sadia e satisfatória para o problema da existência humana”, assim nos ensina Erich Fromm em sua “A Arte de Amar“.
Falar de amor é sempre gostoso, bonito, difícil – este é um falar que nos obriga à reflexão impiedosa: será que já conseguimos molhar a ponta dos dedos dos nossos pés na verdade do amor?
Também é assim que o tema é abordado por Clarissa Pinkola Estés no seu soberbo “Mulheres que correm com lobos” – você já o leu? Bem, vale a pena, recomendo e, não só para nós, mulheres – para todos é importante conhecer que, um dia, mais cedo ou mais tarde, chega o momento da ruptura da nossa, das mulheres, crisálida, como bem diz Clarissa:
“Quando uma mulher toma a decisão de abandonar o sofrimento, a mentira e a submissão. Quando uma mulher diz do fundo de seu coração: ‘Basta, cheguei até aqui’. Nem mil exércitos de ego e nem todas as armadilhas da ilusão poderão detê-la na busca de sua própria verdade.”
Aí se abrem as portas de sua própria alma e começa o processo de cura. O processo que a devolverá pouco a pouco a si mesma, a sua verdadeira vida. E ninguém disse que esse caminho seria fácil, mas é ‘o Caminho’. Essa decisão em si abre uma linha direta com sua natureza selvagem, e é aí onde começa o verdadeiro milagre”.
E, diz a vida, este momento sublime, tão necessário à nossa evolução espiritual, ocorre lá por volta dos 40 anos – “Idade dos lobos”? – quando a gente sente a necessidade, imperiosa, de sacudir amarras e convenções, pisar com firmeza no chão duro e frio, sentir as pedras na sola dos pés e, iniciar uma caminhada definitiva, rumo ao nosso autodescobrimento.
Segundo a Antroposofia, na sua teoria dos setênios, nos 42, mais coisa menos coisa, todos já temos definido o rumo, destino, escolhido ou reconhecido, como você prefira entender e, bem, coincidências à parte (que não existem), essa mesma fase de vida, pelo menos nas mulheres, implica em uma profunda mudança interna em relação a nós mesmas – o reconhecimento do “eu me amo e me basto nesse amor”.
Este é um momento de chegada – do torvelinho dos anos 20, e 30, com suas descobertas, lutas e dilacerações (amorosas, profissionais, pessoais) – e partida para águas mais profundas de reconhecimento do seu próprio valor intrínseco.
E, é só nesse momento que somos, verdadeiramente, capazes de aprender-exercer-receber o amar pleno. Não há amor verdadeiro, total, antes deste ponto do nosso amadurecimento pois, só quem se ama e reconhece, profundamente, pode, verdadeiramente, amar seu próximo como a si mesmo.
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Categorias: Segredos para ser feliz, Viver
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