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Todo mundo sabe da importância do perdão para uma saúde emocional mais completa. Porém, além dos aspectos já conhecidos, existe um outro fator que vai te ajudar a ver o ato de perdoar de outro modo. Confira!
Já existem estudos que mostram que o perdão faz bem à saúde. A diretora da Clínica de Consulta de Transtornos do Humor para Adultos no Hospital Johns Hopkins, Karen Swartz, explica que, ao contrário do que muitos pensam, perdoar envolve ação.
“É um processo ativo no qual você toma a decisão consciente de deixar de lado sentimentos negativos, quer a pessoa mereça ou não. Existe um enorme fardo físico em ser magoado e desapontado”, diz ela.
Uma pessoa com raiva entra em um estado de lutar ou fugir e sente uma mudança em sua frequência cardíaca, na pressão arterial e no sistema imunológico. Esse efeito estressante no corpo pode provocar, em longo prazo, um aumento no risco de desenvolvimento de doenças cardíacas, emocionais, diabetes e outras. O ressentimento provoca esse efeito no organismo também, deixando o indivíduo mais propenso a ter enfermidades, como depressão, estresse pós-traumático, ansiedade etc.
Já o perdão acalma os níveis de estresse. A liberação da raiva e do ressentimento provoca um aumento no grau de empatia, compaixão e pode até mesmo aumentar a afeição pela pessoa que provocou a mágoa. O ato de perdoar pode ajudar, assim, a diminuir os riscos de doenças cardiovasculares, a dor, pressão arterial, além de melhorar os níveis de colesterol, a qualidade do sono, os níveis de ansiedade e estresse, no geral.
Para um processo de perdão é preciso que a pessoa queira realmente abandonar aquela mágoa, refletindo sobre o tema, o que sentiu na ocasião e o que o evento provoca no presente. Além disso, é importante que o ato de perdoar venha sem expectativas de pedidos de desculpa ou possíveis mudanças da pessoa que provocou o sentimento. A empatia pode ser um caminho interessante para chegar ao perdão e esse ato deve vir não somente para terceiros, mas para a própria pessoa que sente o ressentimento. Perdoar-se e reconhecer a humanidade em si mesmo e nos outros é essencial para uma vida mais plena.
Fonte: Johns Hopkins Medicine
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Categorias: Segredos para ser feliz
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