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O cansaço é uma consequência comum, especialmente após um dia de trabalho, de atividades domésticas ou mesmo após uma acalorada briga com o parceiro. O fato é que existe um outro cansaço que pode tornar-se um distúrbio: a Síndrome da Fadiga Crônica (SFC) ou encefalomielite miálgica. Você ja ouviu falar?
De difícil diagnóstico, essa condição afeta, especialmente as mulheres, que têm 4 vezes mais chances de sofrerem com fadiga crônica. Além disso, aparece mais na faixa etária entre 20 e 50 anos, embora possa surgir em qualquer idade.
A Síndrome da Fadiga Crônica ocorre quando há uma sensação de extremo cansaço que dura mais que 6 meses e que não cessa com repouso. Esse distúrbio pode durar anos, caso não seja corretamente diagnosticado. Ele pode ainda levar a uma perda significativa da qualidade de vida e dificultar, inclusive, tarefas simples, como caminhar ou vestir-se.
Conheça abaixo os principais sintomas desse distúrbio, quais as causas e o tratamento da SFC.
Além da sensação de fadiga, um cansaço extremo que dura mais de 6 meses e não melhora com repouso, outros sinais podem ajudar a identificar a síndrome:
A Síndrome da Fadiga Crônica ainda está sendo estudada, mas os pesquisadores ainda não chegaram à conclusão sobre as causas por trás do distúrbio. De todo modo, já se sabe que alguns fatores podem levar ao desenvolvimento dessa enfermidade, como o estresse, traumas físicos ou emocionais, desequilíbrios hormonais e problemas no sistema imunológico.
Algumas doenças podem levar ao desenvolvimento dessa síndrome, como infecções, tais como mononucleose e Covid-19, e enfermidades crônicas, como diabetes.
O diagnóstico dessa síndrome não é tão simples, já que ainda não existem exames laboratoriais para identificar o problema. Por isso, se ocorrerem suspeitas de que exista o distúrbio, o médico vai solicitar vários exames para descartar outras condições médicas que podem causar sintomas semelhantes. Além disso, ainda há muito desconhecimento sobre essa Síndrome, o que dificulta ainda mais o diagnóstico.
Desde 2015, a Divisão de Saúde e Medicina das Academias Nacionais de Ciências, Engenharia e Medicina reconhece a fadiga crônica como uma doença debilitante e a define como doença sistêmica de intolerância ao exercício (SEID).
Por ser uma doença complexa, o tratamento visa aliviar os sintomas e agir na causa do problema. Caso seja decorrência de uma depressão, por exemplo, o médico pode prescrever antidepressivos. Se houver dor, o especialista pode indicar analgésicos. Se houver carência de vitaminas, podem ser receitados suplementos e assim por diante.
Além disso, a psicoterapia e mudanças no estilo de vida, como a prática de atividades físicas, podem ser recomendadas para tratar o distúrbio.
A Síndrome da Fadiga Crônica pode desaparecer por completo dentro de cerca de 5 anos, após o aparecimento dos primeiros sinais, desde que corretamente tratada.
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Categorias: Saúde e bem-estar
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