A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) deu um grande passo ao rever a relação da saúde brasileira com relação aos partos cesarianos. Trata-se de uma consulta pública a respeito de duas resoluções, que objetivam a redução do número de cesarianas realizadas em casos desnecessários, na saúde suplementar do país.
A proposta da ANS se dá com base no contexto brasileiro de partos, 28% de nossas gestantes já desejam o parto cesariano desde o início do pré-natal. Para que se tenha uma ideia do tamanho dessa proporção, vale dizer que a média mundial é de somente 10%.
Isso é um problema, sobretudo quando a cesárea não é praticada quando há indicação estrita para tal. Ao fazê-lo, há 300% mais risco de morte para a mãe e 1200% a mais nas chances da criança nascer com problemas respiratórios.
Segundo as medidas da ANS, as mulheres que forem beneficiárias de planos de saúde, poderão solicitar o valor das taxas de cesarianas e de partos normais, em hospitais ou médicos particulares, independente de estarem grávidas no momento da solicitação. Tudo isso, tem esforço de aumentar a transparência na liberação de informações para as pacientes.
Além dessas mudanças na relação entre saúde suplementar e pacientes, temos ainda a entrega do partograma. Trata-se de um documento preenchido com o passo a passo do trabalho desenvolvido no parto e das condições de saúde, tanto da mãe quanto do bebê. Esse documento deverá ser parte do procedimento para o pagamento dos procedimentos médicos por parte das operadoras de planos de saúde.
Também deverá ser entregue o Cartão da Gestante e a Carta de Informação à Gestante. Documentos onde deverão constar todas as informações relativas aos registros de consultas durante o pré-natal, além das orientações no período gestacional.
O público poderá analisar a proposta e oferecer contribuições de 24 de outubro até 23 de novembro de 2014, no site oficial da ANS. Clique aqui para contribuir, dando sua opinião sobre o tema.
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Fonte foto: sahivsoc.org
Categorias: Saúde e bem-estar, Viver
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