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Até 2030, a obesidade deve atingir quase 30% dos adultos no Brasil, segundo o levantamento do Atlas Mundial da Obesidade 2022, publicado pela Federação Mundial da Obesidade (World Obesity Federation).
Ou seja, 17,5 % de toda população do planeta sofrerá com a doença.
O Atlas Mundial de Obesidade de 2022, divulgado neste domingo, 8, aponta que 1 bilhão de pessoas em todo mundo viverão obesas até 2030.
Os dados mostram que, em 2030, uma a cada cinco mulheres será obesa, enquanto um a cada sete homens sofrerá com o quadro daqui a oito anos.
O Brasil está entre os países com maiores índices de obesidade no mundo.
O maior número de pessoas que vivem com obesidade está em países de baixa e média renda (LMIC), com números mais do que dobrando em todos os LMICs e triplicando nos países de baixa renda, ao comparar com os índices de 2010.
Segundo a federação, estamos entre os 11 países onde vivem a metade das mulheres com obesidade e entre os 9 que abrigam metade dos homens com obesidade.
O levantamento do novo Atlas mostra que 29,7% da população adulta do Brasil viverá com a obesidade em 2030.
O quadro também deve se fazer presente em 22,7% da população entre 5 a 9 anos e 15,7% entre 10 a 19 anos.
Estima-se que a África também deve enfrentar altos dos índices da doença até 2030:
O relatório apresenta um novo índice de preparação para doenças transmissíveis (NCD), mostrando que:
os 30 países mais preparados são de alta renda, enquanto os 30 países menos preparados são todos de baixa renda.
A federação alerta que os países não alcançarão a meta da OMS para 2025 de interromper o aumento da obesidade nos níveis de 2010, e que “o número de pessoas com obesidade está prestes a dobrar em todo o mundo“.
Johanna Ralston, CEO da Federação Mundial de Obesidade, deixou o recado:
“Os líderes políticos e de saúde pública precisam reconhecer a gravidade do desafio da obesidade e agir. Os números em nosso relatório são chocantes, mas o que é ainda mais chocante é o quão inadequada nossa resposta tem sido. Todos têm um direito básico à prevenção, tratamento e acesso à gestão que funcione para eles. Agora é a hora de uma ação conjunta, decisiva e centrada nas pessoas para mudar a maré da obesidade”.
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Categorias: Saúde e bem-estar
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