Um dos grandes pilares do desenvolvimento sustentável de uma comunidade está na saúde e no bem estar da população, embora o conceito seja muitas vezes associado apenas ao meio ambiente. Por isso, este foi um dos ODS (Objetivos de Desenvolvimento Sustentável) levados em conta na elaboração do Índice feito pelo Programa Cidades Sustentáveis em parceria com a Sustainable Development Solution Network, vinculada à Organização das Nações Unidas.
Para chegar aos resultados referentes à saúde da população de cada uma das cidades selecionadas, foram levados em consideração vários critérios: cobertura de vacinas, detecção de hepatite, mortalidade infantil e materna, mortalidade por AIDS, incidência de dengue e de tuberculose, gravidez na adolescência, expectativa de vida ao nascer, mortes no trânsito, equipamentos esportivos, unidades básicas de saúde, orçamento municipal para saúde e mortalidade por doenças crônicas não-transmissíveis.
A capital mais bem colocada no quesito foi Curitiba – PR, com 62,42 pontos. A pior foi Manaus – AM, com 43,48.
Confira a lista completa:
1 – Curitiba – 62,42
2 – Palmas – 61,67
3 – Belo Horizonte – 59,79
4 – Florianópolis – 58,52
5 – Campo Grande – 57,08
6 – São Paulo – 56,83
7 -Fortaleza – 56,45
8 – Goiânia – 54,97
9 – Vitória – 54,77
10 – Cuiabá – 54,13
11 – João Pessoa – 52,67
12 – Teresina – 52,61
13 – Natal – 52,04
14 – Recife – 51,91
15 – Salvador – 51,15
16 – Aracaju – 51,12
16 – Rio de Janeiro – 51,12
18 – Rio Branco – 49,75
19 – Maceió – 49,34
20 – Boa Vista – 48,55
21 – Porto Velho – 48,54
22 – Belém – 47,11
23 – São Luís – 46,93
24 – Porto Alegre – 46,76
25 -Macapá – 45,9
26 – Manaus – 43,48
A grande preocupação fica por conta da região Norte do país. Apesar de contar com Palmas-TO na segunda colocação, as outras seis capitais do estado aparecem entre as nove últimas da lista. Nestas últimas colocações, apenas Maceió-AL, São Luís-MA e Porto Alegre-RS não fazem parte da região. Esta última teria índices para estar entre as posições mais altas, não fosse por um fator: o levantamento atribuiu nota 0 ao quesito equipamentos esportivos.
Em sua coluna no portal Saudável&Forte, o educador físico Andrey Duarte comentou a importância de tal aspecto:
“Quando se fala em saúde pública, a imagem mais forte é a dos investimentos em unidades de saúde e profissionais. Entretanto, a capacidade de oferecer formas de prevenção é tão importante quanto a maneira de lidar com os tratamentos, elevando a importância dos espaços para prática de atividades em locais gratuitos”.
Considerando todos os critérios e todas as cidades analisadas, a primeira colocação ficou com Morungaba, no interior de São Paulo, município com grande destaque no quesito Proteção da Vida Terrestre. Na última colocação, está a paraense Moju, que ainda assim pontuou melhor na área da Saúde do que 12 capitais.
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Categorias: Saúde e bem-estar
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