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Já dizia o ditado: prevenir é melhor do que remediar e esse é um dos lemas da Medicina Preventiva. Diferentemente da medicina tradicional, a medicina preventiva ou integrativa tem o foco em prevenir a doença e não apenas em tratar os sintomas superficialmente.
Normalmente, deixamos para ir ao médico apenas quando já estamos doentes. Dependendo da especialidade, o médico nos examina ou pede alguns exames e prescreve remédios e tratamentos para combater os sintomas. No entanto, nem sempre a causa é eliminada e, até que os sintomas cessem de vez, sofremos bastante com eles. Isso quando não temos efeitos colaterais por conta dos medicamentos fortes que temos que tomar para tratar a doença.
A Medicina Preventiva busca justamente o oposto: fortalecer o organismo para evitar o surgimento de doenças, bem como criar mecanismos de diagnóstico e tratamento para enfermidades em estágio inicial.
Dados fornecidos pela Pesquisa Nacional de Saúde (PNS), informam que cerca de 40% da população adulta brasileira tem pelo menos uma doença crônica não transmissível (DCNT), as quais são responsáveis por mais de 72% das mortes no Brasil. Dentre elas, as mais comuns são: câncer, hipertensão arterial, diabetes, doença crônica e coluna, colesterol e depressão.
De acordo com o British Medical Journal, muitas mortes podem ser evitadas se algumas medidas simples forem tomadas. Por exemplo, cuidados com a alimentação, práticas de atividades físicas e combate ao tabagismo. Além disso, é muito importante manter as vacinas em dia, fazer exames periódicos e cuidar do psicológico, pois muitas das causas dessas DCNT estão relacionadas ao estresse e aos hábitos da vida moderna.
De acordo com a Aliança para a Saúde Populacional, existem quatro frentes de atuação da Medicina Preventiva:
Saúde e qualidade de vida estão no topo dos requisitos para uma vida saudável, plena e feliz. Quando essas questões são priorizadas no ambiente de trabalho, empresas e profissionais só têm a ganhar com produtividade e satisfação no trabalho. Por isso, muitas empresas estão buscando pela Medicina Preventiva como forma de cuidar de seus colaboradores, prevenindo doenças que causam absenteísmo e evitando custos ainda maiores com indenizações e processos trabalhistas.
Essa preocupação vai muito além das doenças físicas ocasionadas por esforço repetitivo ou epidemias. Muitas empresas cuidam também do psicológico de seus colaboradores, pois entendem que eles como indivíduos precisam estar não só com o corpo são, mas principalmente a mente em equilíbrio, principalmente para lidar com clientes e colaboradores.
Em 1960, a expectativa de vida estava em torno dos 54 anos em média. Atualmente, a expectativa de vida aumentou para 76 anos. Isso se deve pelo fato de terem surgido medidas preventivas de saúde como programas e aplicativos de exercícios físicos, empresas voltadas para nutrição e nutrologia, bem como pelo aumento do número de profissionais voltados para a promoção da saúde.
A grande desvantagem nesse tema ainda é o custo, pois muitos especialistas dessa área cobram caro por consultas pelo fato de terem se especializado no exterior e por utilizarem métodos mais avançados e a combinação de terapias em seus consultórios. Ainda assim, vale muito a pena procurar por um bom profissional dessa área. Lembrando que, além da consulta, o tratamento envolve a ingestão de vitaminas e suplementos, dependendo da necessidade e o acompanhamento, justamente como forma de prevenção.
Apesar da escassez desse tipo de profissional no Brasil e do alto custo de suas consultas, vale muito a pena investir na Medicina Preventiva. É muito melhor investir em prevenção do que viver a vida como se ela não tivesse fim e depois ter que gastar tudo o que não gastou antes com tratamentos caros para curar doenças que talvez nem possam ser curadas, ou mesmo arriscar sua vida no SUS que não dá conta de atender tanta gente.
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Categorias: Saúde e bem-estar, Viver
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