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Uma pesquisa recente acaba de descobrir que o nosso corpo é capaz de manter-se jovem através da regulação metabólica.
Ao chegarmos na chamada meia-idade, acreditava-se que, biologicamente, entrávamos em declínio metabólico. Entretanto, de acordo com um estudo feito com 6.600 pessoas, dos oito dias de idade até os 95 anos, em 29 países, o metabolismo permanece “sólido como uma rocha” durante a meia-idade, informa a BBC News.
Os pesquisadores fizeram ajustes de medidas, de acordo com o tamanho do corpo de cada participante, para comparar o metabolismo por quilo. A pesquisa, publicada na revista científica Science, chegou à seguinte conclusão sobre a vida metabólica:
Para o pesquisador John Speakman, da Universidade de Aberdeen (Escócia), trata-se de um cenário inédito:
“A coisa mais surpreendente para mim é que não há mudança durante a vida adulta — se você está vivendo uma crise da meia-idade, não pode mais culpar o declínio da taxa metabólica”.
Outro dado revelador é não haver ganho metabólico durante a puberdade e a gravidez e nenhuma perda na menopausa.
O fato de haver uma alta metabólica nos primeiros anos de vida destaca a importância dessa fase do desenvolvimento humano para toda a vida e o quanto a desnutrição infantil pode gerar graves consequências.
O professor Herman Pontzer, da Universidade Duke (EUA), esclareceu à BBC News que:
“Quando as pessoas falam sobre metabolismo, pensam em dieta e exercícios — mas é mais profundo do que isso. Na verdade, estamos observando seu corpo, suas células, em ação. Elas estão incrivelmente ocupados com um ano de idade e, quando vemos declínios com a idade, estamos vendo suas células parando de funcionar”.
Parece que a maioria das pessoas ganha peso com a chegada da meia-idade. A responsável por isso, vinha sendo até então, a queda metabólica. Mas, se não foram encontradas diferenças consideráveis no gasto total de energia entre o início da fase adulta e a meia-idade, por que a maioria das pessoas que vive em países desenvolvidos engorda nesse momento da vida?
Segundo o professor Tom Sanders, do King’s College London (Reino Unido), estamos vivendo uma epidemia da obesidade. A culpa não seria, portanto, do declínio do metabolismo, mas da má alimentação das pessoas e da vida sedentária que levam.
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Categorias: Saúde e bem-estar
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