Sarna humana: o bicho está coçando. O que é isso?


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Hoje em dia, dificilmente escutamos relatos de pessoas com sarna. Todavia, no litoral paulista, ela já se alastrou.

Em um bairro nobre da Praia Grande, moradores estão enfrentando um problema que parece estar se alastrando por toda a cidade: a escabiose, também conhecida como sarna humana.

O número de casos registrados da doença vem chamando a atenção das autoridades sanitárias. Há moradores que precisaram ser internados por causa da gravidade da doença, informa o UOL.

O problema, além dos sintomas da doença, é que ela se alastra com muita facilidade. O ácaro parasita Sarcoptes scabiei, que se alimenta de queratina (um tipo de proteína encontrada na epiderme), vai abrindo túneis na pele para se reproduzir e depositar ovos.

O seu elevado grau de transmissibilidade se agrava se não forem observados bons hábitos de higiene e houver compartilhamento de roupas pessoais, de cama e banho.

Móveis estofados, como sofá e poltronas, também são abrigos da sarna.

Sintomas

Um exame clínico consegue detectar a infecção a partir da raspagem das lesões provocadas pelo ácaro na pele e por observação com uma lupa.

Os sintomas da doença são coceira forte e bolinhas vermelhas na pele, sobretudo, em dobras como axilas, umbigos, vãos dos dedos e região íntima.

Tratamento

O tratamento é feito com o uso tópico de escabicidas, substâncias que combatem a sarna. Deve ser aplicado por até três dias em todo o corpo, exceto acima da linha do nariz e das orelhas. A aplicação precisa ser repetida após de sete dias para combater os ácaros oriundos dos ovos, que ainda não haviam eclodido na primeira aplicação.

Todos os membros da família devem receber o tratamento, a fim de evitar a reinfestação. Existem alguns medicamentos via oral que também são eficazes no tratamento da sarna.

Se começar uma coceira estranha e persistente por aí, desconfie, pois pode ser sarna.

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Gisella Meneguelli

É doutora em Estudos de Linguagem, já foi professora de português e espanhol, adora ler e escrever, interessa-se pela temática ambiental e, por isso, escreve para o greenMe desde 2015.


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