O Ministério da Saúde aprovou a inclusão de gestantes e puérperas no grupo prioritário de vacinação de Covid-19.
A coordenadora do Programa Nacional de Imunização (PNI) da pasta, Franciele Francinato, explicou que a medida foi tomada devido ao maior risco de hospitalização e de letalidade desse grupo por Covid-19 , segundo a Tribuna de Minas.
Francinato informou que a partir do dia 13 de maio as grávidas e puérperas já poderão ser imunizadas em todo o país. Ela explicou ainda que:
“Nossa indicação é que, nesse momento, vamos alterar um pouco a recomendação da OMS [Organização Mundial de Saúde] que hoje indica a vacinação, de acordo com o custo x benefício. Mas, hoje, o risco de não vacinar gestantes no país já justifica a inclusão desse grupo para se tornar um grupo de vacinação nesse momento”.
A prioridade da vacinação é das grávidas e puérperas com doenças pré-existentes.
As vacinas disponíveis são Coronavac, AstraZeneca e Pfizer.
A primeira fase, dedicada ao grupo com doenças pré-existentes, tem previsão de ser concluída no final de maio, quando então começaria a imunização das demais gestantes e puérperas. Entretanto, esse calendário fica submetido à disponibilidade das vacinas.
Há muita dúvida sobre se as gestantes devem ou não tomar a vacina contra a Covid-19. Considerando a nota técnica do Ministério da Saúde por causa do quadro de agravamento da doença nesse grupo, acredita-se que os benefícios sejam maiores do que os riscos.
É importante salientar que a gestante deve conversar com o seu obstetra na consulta pré-natal para receber todos os esclarecimentos acerca da vacinação.
Talvez te interesse ler também:
Diabetes gestacional: o que é, sintomas, riscos e como controlar
Origem do coronavírus: relatório da OMS aponta 4 teorias, 3 dúvidas e 1 certeza
Estudo diz que leite materno contém anticorpos contra coronavírus
Categorias: Saúde e bem-estar
ASSINE NOSSA NEWSLETTER