Sarampo: sintomas, prevenção e tempo de cura


O sarampo já foi considerado praticamente erradicado no Brasil, mas voltou a aparecer nos últimos anos. Embora tenha caído consideravelmente, os casos preocupam, pois é uma doença altamente contagiosa, por isso fala-se de um surto de sarampo que vem preocupando a população e as autoridades de saúde pública. Vejamos hoje quais são os sintomas do sarampo, os tratamentos e como prevenir.

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O que é sarampo

Causado por um vírus (o Measles morbillivirus), o sarampo infecta com facilidade, principalmente por que é transmitido por secreções das vias respiratórias, como tosse, espirro e compartilhamento de itens de higiene.

No organismo, o vírus enfraquece o sistema imunológico, facilitando o aparecimento de doenças oportunistas, como a pneumonia.

Os Sintomas

Os sintomas do sarampo começam a se manifestar de 10 a 12 dias depois do contágio, e incluem:

  • Febre alta;
  • Tosse com muco;
  • Conjuntivite;
  • Dor de garganta;
  • Coriza;
  • Manchas vermelhas na pele, que começam no rosto e se espalham por todo corpo;
  • Manchas brancas na mucosa da boca (na parte interna da bochecha).

As Complicações

Caso o sarampo não seja tratado, podem ocorrer como sintomas ou doenças:

  • Pneumonia;
  • Encefalite (inflamação no cérebro);
  • Infecção no ouvido;
  • Diarreia;
  • Panencefalite Esclerosante Aguda.

A Prevenção

A principal forma de prevenção do sarampo é a vacinação.

No Brasil a tríplice viral – que é dada em duas doses – protege contra a doença, e também contra caxumba e rubéola.

Pessoas contaminadas só desenvolvem a enfermidade uma vez na vida. Tendo em vista a alta capacidade de contágio, é importante manter as vacinações em dia.

Em caso de dúvida, é importante procurar um posto médico para conseguir imunização.

A vacina quase não tem efeitos colaterais e é a única forma de prevenir o sarampo.

O Tratamento

O tratamento do sarampo é sintomático, ou seja, visa aliviar os sintomas relacionados. Quem contrai a doença precisa de repouso, alimentação saudável, beber bastante líquido, tomar antitérmicos, se necessário, e consumir vitamina A, principalmente no caso das crianças.

A vitamina A ajuda a proteger de maiores complicações nos menores de dois anos.

A maioria dos casos não exige internação, a menos que ocorra uma complicação da doença, que necessite de cuidados médicos em ambiente hospitalar.

Cerca de 30% dos casos apresentam alguma complicação, sendo que entre as mais graves está a pneumonia.

Tempo de cura

A doença dura entre 7 e 10 dias. Em duas semanas, a pessoa infectada, geralmente, está curada.

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Daia Florios

Cursou Ecologia na UNESP, formou-se em Direito pela UNIMEP. Estudante de Psicanálise. Fundadora e redatora-chefe de greenMe.


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