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Só se fala de Covid no mundo, e não é para menos. A pandemia que já matou milhões de pessoas, parou a economia e tem deixado muita gente ansiosa, estressada, deprimida e sobrecarregada, está longe de acabar.
Embora já existam vacinas, um futuro sem Covid ainda não é nada real.
Porém existem outras doenças igualmente preocupantes pela gravidade a que podem chegar. É o caso da dengue hemorrágica.
No ano passado, diversos estados brasileiros apresentaram inúmeros casos, com mortes registradas, inclusive de crianças. Por isso todo cuidado é pouco.
Essa doença, que já é endêmica, no Brasil, pode ser fatal. Saiba abaixo o que é, quais sintomas e tratamentos da dengue hemorrágica.
A dengue hemorrágica é uma doença transmitida pelo mosquito Aedes aegypti e Aedes albopictus (esse último menos comum no Brasil). Ela é mais grave que a dengue comum e pode ser fatal.
Geralmente, pessoas que já tiveram a dengue clássica e são novamente infectadas podem desenvolver essa versão mais grave da doença.
A dengue hemorrágica ocorre através da picada do mosquito vetor, o Aedes.
Entre a picada e a manifestação da doença há um período de incubação, que varia entre 3 e 15 dias, sendo que a média é que os sintomas comecem a aparecer entre 5 e 6 dias após a picada.
É uma enfermidade comum em países tropicais, tendo em vista que o clima quente e úmido é um ambiente favorável ao mosquito transmissor da doença.
A dengue hemorrágica costuma durar entre 7 e 10 dias, porém os sintomas costumam ficar graves muito rapidamente, sendo que entre 3 e 7 dias, após o início dos sintomas, há o que os especialistas chamam de choque, que provoca uma incapacidade do sistema cardiovascular em manter o suprimento de sangue no corpo (falência circulatória), processos inflamatórios pelo corpo todo e alterações importantes no sangue.
Esse quadro é de curta duração, mas muito grave, podendo levar ao óbito entre 12 e 24 horas.
A dengue pode ser uma doença fatal, principalmente, porque pode provocar um choque hipovolêmico, que ocorre quando há perda de uma grande quantidade de sangue e outros líquidos, o que dificulta o trabalho do coração de bombear sangue e oxigênio para o organismo.
A inflamação ocasionada pelo vírus pode provocar ainda coagulação e tromboses.
A demora na circulação sanguínea, por sua vez, prejudica o envio do oxigênio para o corpo e o correto funcionamento dos órgãos.
Nesse processo, se não tratado adequadamente, o sangue não circula mais e os órgãos deixam de funcionar, provocando a morte do paciente.
Entre os principais sintomas da dengue hemorrágica estão
Além disso, na dengue hemorrágica, a febre costuma diminuir ou mesmo desaparecer, após o terceiro ou quarto dia.
O tratamento para dengue hemorrágica demanda, nos casos graves, um atendimento hospitalar para reidratação e controle do choque que a doença pode causar, principalmente quando a febre cessa, geralmente após o 3º dia da enfermidade.
Por isso é essencial se ater aos sintomas e ir ao médico imediatamente, pois o quadro pode ser fatal, se não tratado a tempo.
Casos leves podem ser tratados aumentando a ingestão de líquidos (para evitar a desidratação) e administrando antitérmicos, nos casos de febre e dores.
A dengue hemorrágica pode ser fatal, pois a gravidade do quadro leva à dificuldade de circulação sanguínea e oxigenação do organismo.
Além do risco de óbito, a dengue hemorrágica pode provocar sérias complicações neurológicas, cardiovasculares, respiratórias e hemorragias, quando há um quadro de choque.
De acordo com dados do Ministério da Saúde, cerca de 5% dos casos de dengue hemorrágica são fatais.
Porém, quando tratada a tempo, o quadro regride e a pessoa se recupera.
Para manter a dengue longe da gente é preciso evitar a proliferação do mosquito vetor, que além desta, transmite também outras doenças como a zika, a chikungunya, e a febre amarela.
Mantenha a casa limpa, principalmente o quintal, onde pneus e outros objetos podem acumular água e formar o ambiente ideal para os ovos do mosquito se desenvolverem.
A dengue não desapareceu com o coronavírus.
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Categorias: Saúde e bem-estar
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