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Após dois anos em queda, a estimativa de casos de dengue voltou a crescer no país, em 2018, segundo divulgação feita pelo Ministério da Saúde esta semana.
Veja a situação de algumas doenças transmitidas pelos mosquitos em alguns estados brasileiros:
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Segundo a pasta, foram registrados 266 mil casos prováveis da doença, em 2018, um aumento de cerca de 11% em relação a 2017, quando houve 239 mil notificações, informa o site GaúchaZH. Os dados consideram os casos confirmados por exames e os diagnósticos clínicos de pacientes que apresentam um quadro correspondente à dengue.
A queda no número de registros, que vinha ocorrendo desde 2016, deve-se aos esforços de ações de controle do mosquito Aedes aegypti, após surto de epidemia.
O aumento de registro traz um alerta sobre o risco de novos casos da doença neste verão, época de maior povoamento do mosquito transmissor.
Ano passado, os estados com mais registros de casos foram Goiás, seguido de Minas Gerais, Rio Grande do Norte e São Paulo.
O número de casos de Zika e Chikungunya, por outro lado, teve declínio em 2018. Ambas as doenças, que também são transmitidas pelo Aedes aegypti, tiveram os seguintes registros: 8.680 casos de zika em 2018 contra 17 mil em 2017 e 87 mil casos de Chikungunya em 2018 contra 185 mil no ano anterior.
Em Minas Gerais, a Secretaria Estadual de Saúde (SES-MG) divulgou, esta semana, um boletim epidemiológico de monitoramento de dengue, chikungunya e zika.
De acordo com o Hoje em Dia, as ações de controle têm sido feitas durante todo o ano pela SES-MG, justamente para que, no período de sazonalidade das doenças, elas possam ser melhor controladas. Entretanto, há duas mortes sendo investigadas por dengue no estado, além de haver a suspeita de 7.505 casos prováveis da doença.
O estado de São Paulo está em alerta devido à circulação do sorotipo 2 da dengue em 19 cidades. O governo estadual já contabilizou 610 casos de dengue até o dia 15 de janeiro, segundo a Agência Brasil. Entretanto, de acordo com a Secretaria Estadual de Saúde, o número não é preocupante, pois é compatível com o verificado no ano passado.
“Apesar de não ser ainda a maioria dos casos, ele [dengue tipo 2] está circulando já de maneira mais consistente nos municípios da região de Araçatuba, São José do Rio Preto e um pouco em Ribeirão Preto”, explica o infectologista Marcos Boulos, coordenador de Controle de Doenças da Secretaria Estadual de Saúde.
O infectologista disse, ainda, que a dengue tipo 2 não é a mais alarmante, mas, mesmo assim, as equipes de saúde das cidades em que a circulação do tipo 2 foi identificada foram orientadas a prestar mais assistência aos pacientes com suspeita da doença.
Já nos municípios do Vale do Ribeira, a Secretaria de Saúde está intensificando as estratégias de vacinação contra a febre amarela. A região tem recomendação da vacina há um ano, mas a cobertura vacinal tem sido de 60%.
Todos os paulistas não imunizados tem recomendação para serem vacinados contra a febre amarela, sobretudo, aqueles que habitam e/ou visitam áreas com vegetação densa.
Os órgãos de Vigilância em Saúde do estado têm reforçado o combate ao inseto e alertado a população para tomar pedidas preventivas à sua infestação. O informativo epidemiológico mais recente emitido pela Secretaria Estadual da Saúde (SES) identificou quatro casos de dengue confirmados no Rio Grande do Sul, sendo três provenientes de outros estados e um contraído no estado gaúcho, segundo informou o Jornal do Comércio.
Já o Rio de Janeiro começou 2019 registrando menos números de casos das doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti, em relação a 2018. De acordo com a Agência Brasil, na primeira quinzena de janeiro foram 351 ocorrências de dengue e 15 de zika – em 2018, no mesmo período, foram registrados 781 casos de dengue e 133 de zika.
Mesmo com os casos sob controle, a Secretaria de Estado de Saúde do Rio de Janeiro (SES-RJ) está alerta aos casos de febre chikungunya, pois o número de registros deste ano é similar ao do ano passado: na primeira quinzena de janeiro de 2019, foram 563 casos, 20 a menos do que no mesmo período de 2018.
O ano ainda está começando mas é sempre bom focar na questão da prevenção:
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Categorias: Saúde e bem-estar, Viver
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