Vacina Covid: esperança Moderna, mas ainda faltam detalhes cruciais


A corrida pela vacina anti Covid-19 teve uma arrancada importante feita pela norte-americana Moderna Inc. com sede em Cambrigde, Massachussets. Será ela a resolver o problema da pandemia?

Entre tantas outras empresas que ainda estão na pista da corrida, os olhos da esperança agora se voltam à Moderna. Dias atrás a notícia era a vacina da Pfizer.

Uma vacina capaz de frear a pandemia Covid deve ser além de eficaz, acessível, fácil e econômica.

A Moderna anunciou ontem, 16, que sua vacina apresentou em testes a eficácia de 94,5% de imunização contra a doença, sendo aplicada via intramuscular em micropartículas lipídicas que contêm um RNA mensageiro que codifica a proteína do vírus que causa a Covid-19 (a chamada proteína Spike). Com essa proteína sendo reconhecida pelo sistema imunológico, os anticorpos se ativam e protegem a pessoa da infecção viral causada pelo SARS-CoV-2.

Os teste foram realizados em 30.000 voluntários saudáveis, dos quais observou-se 90 casos de Covid-19 no grupo controle, entre estes, 11 foram casos graves e apenas 5 casos no grupo vacinado.

A Moderna Inc. é a primeira empresa a testar sua vacina em humanos, como informa o huffingtonpost.it. Além disso, sua vacina ainda que similar, teria uma eficácia pouco mais elevada que a anunciada pela Pfizer, e sua conservação seria mais fácil de administrar, além de ser mais duradoura. Isso facilitaria a distribuição desta vacina, a qual fora inclusive elogiada pelo presidente da Pfizer, Albert Bourla.

Não obstante a alegria, principalmente dos investidores nas bolsas, existem perguntas que seguem sem respostas, nos detalhes que não podem calar.

Detalhes cruciais

Detalhes cruciais restam em dúvida no ar, por exemplo: quanto tempo dura a imunização? Pessoas ainda que vacinadas podem disseminar a doença? E se o vírus sofrer mutações? Qual o tempo que esta vacina pode durar?

Outros problemas estão relacionados com o custo das vacinas, a distribuição e as tecnologias necessárias para sua produção para que sejam acessíveis e democráticas em todo o mundo.

https://www.youtube.com/watch?time_continue=25&v=qJlP91xjvsQ&feature=emb_title

 

Por ora, a única solução disponível e acessível a todo é o uso da máscara.

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Daia Florios

Cursou Ecologia na UNESP, formou-se em Direito pela UNIMEP. Estudante de Psicanálise. Fundadora e redatora-chefe de greenMe.


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