2020 é um ano que parece não acabar nunca. O novo coronavírus nos colocou em uma espiral que nos suga sem fim.
Com a esperança trazida pelas vacinas, parecia que estávamos perto do fim desse thriller, mas, talvez, a história não esteja assim tão perto de um desfecho total.
De acordo com cientistas, o novo coronavírus já está velho, já que uma nova cepa do vírus está circulando pela Europa trazendo novos casos da doença para o continente.
A variante, que teria surgido no nordeste da Espanha, em junho, espalhou-se rapidamente por toda a Europa.
Um grupo de cientistas está analisando a mutação genética do vírus, agora identificado pelo acrônimo 20A.EU1. Apenas nos últimos dois meses, a variante foi responsável por 90% dos casos de infecção na Espanha e por 40% a 70% dos casos na Suíça, Irlanda e Reino Unido.
Para Emma Hodcroft, geneticista da Universidade de Basileia (Suíça) e líder do estudo:
“A partir da disseminação da 20A.EU1, parece claro que as medidas [de prevenção contra o coronavírus] em vigor muitas vezes não eram suficientes para interromper a transmissão das variantes introduzidas no verão”.
O estudo sugere que quem tenha passado as férias de verão na Espanha pode estar propagando o atual coronavírus, embora não comprove que essa nova cepa seja realmente a causadora da segunda onda de infecção.
O professor de virologia da Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto, Maurício Lacerda, considera que não há razão para se preocupar com a descoberta, já que esse seria o caminho natural de uma epidemia viral.
“Os vírus são os que mais sofrem mutações, principalmente os de RNA, como os coronavírus”, disse ele ao O Globo,
Talvez te interesse ler também:
Brasil pode ter 2ª onda de Covid e deve estruturar cidades antes menos afetadas
Coronavírus: como na guerra, Itália usa toque de recolher e povo se rebela
Super resistente: estudo afirma que coronavírus sobrevive até 28 dias em certas superfícies
Categorias: Saúde e bem-estar, Viver
ASSINE NOSSA NEWSLETTER