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O Brasil não entrou na quarentena, então não podemos dizer que estamos exatamente no mesmo barco dos demais países que seguiram à risca as recomendações de isolamento social. Entretanto, ainda assim, compartilhamos o sentimento comum de nos sentirmos livres da ameaça do coronavírus.
As populações dos países que realmente fizeram a quarentena, começaram a sair do confinamento recentemente, mas com adoção de medidas restritivas para evitar o aumento de novos surtos, que aliás, já estão dando as caras.
No Brasil, ainda nem chegamos ao pico epidêmico e, por isso, não podemos baixar a guarda em relação à adoção de tais medidas – pelo menos aqueles que podem segui-las.
Ainda que as medidas protetivas tenham sido tomadas para a abertura das atividades rotineiras, vários países já começaram a registrar o aumento do número de casos de infecção, como Índia, onde houve um recorde de registros de casos diários, e Estados Unidos, onde em seis estados os hospitais voltaram a ficar lotados.
Segundo a BBC News Brasil, os piores índices de Covid-19 estão na América Latina, seguida da África. Segundo a reportagem, são mais de 7,9 milhões de infectados em todo o mundo e mais de 434,8 mil mortes.
Como uma vacina ainda está longe de ser descoberta e distribuída em larga escala, o jeito é seguir higienizando as mãos e usando máscara ao sair de casa.
Um estudo da Universidade de Cambridge, no Reino Unido, afirma que as máscaras são essenciais para evitar uma nova onda de infecções, de acordo com a BBC.
Apenas o confinamento não irá evitar os contágios. Ele precisa ser praticado junto com o uso de máscaras.
A pesquisa afirma que mesmo as máscaras não profissionais ajudam muito na tarefa. Para Richard Stutt, pesquisador de epidemiologia da Universidade de Cambridge e coautor do estudo:
“Se o uso generalizado de máscaras pelo público for combinado com distanciamento físico e algum confinamento, poderá oferecer uma maneira aceitável de lidar com a pandemia e retomar a atividade econômica muito antes de haver uma vacina”.
A razão disso é que a máscara faz uma barreira ao Sars-CoV-2, que é transmitido por pessoas infectadas através de gotículas de saliva quando falam, tossem ou espirram.
Os pesquisadores, ao usarem modelos matemáticos de tipos de transmissão pelo ar e pelas superfícies, descobriram que, se uma pessoa usa máscara ao ir para a rua, ela reduz duas vezes mais o risco de transmissão (Rt) do vírus do que quando alguém usa a máscara só depois que apresenta os sintomas da doença.
Outra descoberta da simulação é que, se metade da população fizer uso de máscara rotineiramente, o Rt reduz para menos de 1, o que contribui para o achatamento das curvas de contágio.
Tais simulações servem para qualquer tipo de máscara, inclusive, as caseiras. O pesquisador Chris Gilligan, coautor da pesquisa, afirma que “máscaras caseiras são uma tecnologia barata e eficaz”. Entretanto, todos devem usá-la, visto que a máscara de um protege o outro e vice-versa.
Por isso, se você precisa sair de casa não deixe de usar a máscara. Sempre leve uma extra com você para trocar a cada duas horas. Armazene a máscara trocada em um sacola até que ela possa ser devidamente lavada e desinfetada.
Ainda que as máscaras não sejam um modo totalmente eficaz de evitar o contágio viral, elas são um meio auxiliar às medidas de isolamento social e higienização.
A Organização Mundial de Saúde (OMS) também incentiva o uso de máscaras em locais públicos como forma massiva de controlar a Covid-19.
O jeito é termos muitas máscaras, para que possamos ter sempre uma no rosto e outra(s) de reserva.
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Além do mais, máscaras caseiras, laváveis e reutilizáveis fazem bem também ao meio ambiente
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Categorias: Saúde e bem-estar
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