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Anthony Fauci, principal infectologista dos EUA, alertou ontem, terça-feira, 9, que a pandemia de Covid-19 está longe de terminar.
Apesar de muitos países estarem retomando as atividades e relaxando o distanciamento social, as taxas de infecção da Covid-19 continuam crescendo em algumas regiões.
A notícia publicada no The Guardian mostra trechos de surpresa e espanto do principal infectologista dos EUA, Anthony Fauci, dizendo que o coronavírus nem se compara com outros vírus graves, entre eles o Ebola e o HIV.
Segundo Fauci, a Covid-19 é seu pior pesadelo e ele lamenta o que essa doença pôde fazer com o mundo inteiro num período curto de quatro meses.
Foram cerca de 7 milhões de pessoas infectadas, com 400.000 mortes, sendo 100.000 só nos EUA e ainda não acabou, disse Fauci.
Na matéria diz que o infectologista sabia que um surto como esse pudesse acontecer, mas não que fosse se espalhar tão rapidamente. Ele atribui o rápido contágio às longas viagens internacionais das pessoas infectadas.
O Ebola e o HIV, por exemplo, levaram mais tempo para chegar no mundo todo, o que os torna mais “fáceis” de controlar sem falar que o contagio por estes vírus é mais difícil. Já o coronavírus não, até mesmo porque, a velocidade com que ele se espalhou não permitiu desenvolver ações de prevenção suficientes para evitar a morte de tantas pessoas.
Fauci disse que as pesquisas sobre a Covid-19 estão em andamento e que ainda há muitas dúvidas sobre essa doença.
https://www.greenme.com.br/viver/saude-e-bem-estar/45540-o-que-se-sabe-e-nao-sobre-covid-19/
O mais importante, e que virou assunto desta terça-feira, foi o fato da Organização Mundial da Saúde ter revogado a informação de que pessoas assintomáticas não transmitem a doença.
Ou seja, ao contrário do que se pensou, pessoas infectadas e que não apresentam sintomas, podem sim transmitir o coronavírus.
https://www.greenme.com.br/viver/saude-e-bem-estar/45887-pessoas-assintomaticas-raramente-transmitir-coronavirus/
Sendo assim, precisamos continuar com as medidas de prevenção, não podemos relaxar na quarentena e só nos resta esperar pela vacina que está a caminho.
A matéria conclui com a informação de que existem 124 vacinas em desenvolvimento e o infectologista acredita que mais de uma possa ser bem sucedida. Estamos na torcida!
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Categorias: Saúde e bem-estar
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