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Nem toda barriga é igual, é devida à gordura ou ao inchaço pré-menstrual. Você sabia que existem vários tipos de barriga, cada qual com suas formas e características? É possível determinar em alguns casos específicos, a causa do surgimento dela, para saber qual a melhor maneira de diminuir ou eliminá-la.
Estética à parte, quando a circunferência abdominal extrapola os limites do saudável é hora de procurar ajuda, pois a gordura abdominal pode significar gordura visceral, que causa diversos distúrbios à saúde pois está ligada a um maior risco de infarto, pressão alta, problemas cardiovasculares, aumento do colesterol e doenças como diabetes e câncer.
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E o que significa ter uma barriga “normal” em termo de saúde, e não de estética?
Segundo recomendação da OMS, a medida da cintura não deve ultrapassar os 102 cm nos homens e os 88 cm nas mulheres.
Fitinha métrica e bora lá medir!
Genética, problemas de saúde como a síndrome do intestino irritável, a prisão de ventre, e até mesmo o estresse, podem causar inchaço ou excesso de gordura abdominal, mas a má alimentação e a falta de exercícios físicos também podem ser causas do problema, além de fatores mais nítidos como durante o pós-parto ou na TPM (tensão pré-menstrual).
Aqui tentaremos mostrar algumas dessas causas, e as possíveis formas de diminuir a tão indesejada barriga.
Sabemos que a combinação genética é responsável pelas nossas características pessoais físicas como cor dos olhos, cabelos, orelhas, altura e outras centenas de traços. Portanto, é possível associar que pais obesos possam transmitir essas características aos filhos.
Mas, afinal, quem não conhece uma pessoa com excesso de peso que conseguiu emagrecer e manter-se magra, comprovando que ambiente e hábitos também podem influir em nossas características físicas e emocionais?
Sendo assim, é possível afirmar que fatores ambientais podem influir na atuação dos genes.
Segundo uma pesquisa feita pela Universidade de Copenhague, existem diferença nos espermatozoides de homens magros e gordos, porém, o estudo comprovou que homens que emagreceram, ainda que por meio de cirurgias bariátricas e, portanto, mudaram seus hábitos alimentares, também tiveram alteração no espermatozoide e, os filhos gerados desse espermatozoide possuem menos chances de se tornarem obesos.
O estudo é incrível porque se acreditava que a obesidade era uma característica determinada apenas pelos genes, mas restou comprovado que os genes podem mudar quando os hábitos da pessoa também se modificam.
Diante disso, uma pessoa obesa não precisa manter-se com sobrepeso, se esse não for seu desejo ou se sua forma física estiver afetando sua saúde.
Portanto, anime-se, mude seus hábitos, procure por profissionais das áreas de saúde, nutrição e educação física, melhore sua alimentação, faça uma dieta e inclua uma rotina de exercícios adequada ao seu tipo físico que, com certeza você poderá emagrecer e diminuir a gordura da barriga, independentemente da sua condição genética.
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Você anda estressado demais? Cuidado. O estresse pode afetar sua saúde, gerar ansiedade, interferir no seu sono, no seu apetite e no seu ganho de peso.
Um estudo publicado recentemente no American Journal of Epidemiology, realizado pelo médico norte-americano Jason Block, que conduziu durante nove anos a pesquisa Psychosocial Stress and Change in Weight Among U.S. Adults, com 1.355 pessoas, entre 25 e 74 anos, mostrou que o estresse pode interferir diretamente no ganho de peso das pessoas, principalmente na região abdominal.
De acordo com o médico norte-americano o estresse pode estimular a interação entre o cortisol (hormônio do estresse) e a grelina (hormônio responsável pelo aumento de apetite), ou seja, pessoas mais estressadas tendem a sentir mais fome, podendo gerar até mesmo compulsão alimentar.
Além disso, o aumento da produção do hormônio cortisol é apontado como o responsável pelo acúmulo da gordura na região abdominal.
Pode acontecer, inclusive, da pessoa ser magra, ou manter uma alimentação saudável, incluindo rotinas de exercícios físicos e mesmo assim não conseguir eliminar a tão incômoda barriguinha, se não conseguir eliminar o cortisol do seu sangue.
Se esse for seu caso, é necessário entender o que está causando esse estresse e reavaliar seu processo diário, seja no trabalho, seja em casa, na família, no trânsito ou no seu dia a dia.
Procure práticas que vão lhe fazer desestressar, meditar, fazer ioga, mas até dançar ou fazer boxe, dependendo da personalidade de cada um.
Converse com seu chefe, flexibilize seus horários, inclua novos hobbies, mude seu caminho, durma melhor, avalie em sua rotina o que lhe trará melhor compensação de prazer e diminuição no nível de estresse e, com certeza, isso ajudará você a diminuir, ou até a eliminar de vez, a gordura abdominal.
Você pode ser magra e mesmo assim possuir gordura localizada em alguma parte do corpo. Nas mulheres, geralmente essa gordura está associada ao abdômen, cintura, quadril ou na região lateral e abaixo do quadril, conhecida como “culote”.
Mas ainda que esteja em sobrepeso, fato é que a gordura abdominal pode ser muito mais perigosa do que o simples acúmulo de gordura subcutânea, como aquela situada na região dos braços, por exemplo.
Isso porque ela pode afetar diretamente alguns órgãos localizados na região abdominal e trazer complicações sérias à sua saúde.
De acordo com a Organização Mundial de Saúde para calcular o índice de massa corporal de uma pessoa basta dividir o peso pela altura (em centímetros) ao quadrado, resultado abaixo de 18,5 é considerado magro, de 18,5 a 24,9, a condição é saudável.
Já o sobrepeso se verifica nos ICM entre 25 e 29,9. A partir de 30, a pessoa é considerada obesa.
A médica cardiologista Dra. Beatriz da Silva Costa, do Centro de Cardiologia do Hospital Nove de Julho afirma que o acúmulo de gordura visceral, ou seja, que não é subcutânea, mas está acumulada próxima dos órgãos, é considerada um dos principais fatores de risco para doenças cardiovasculares, como o Infarto do Miocárdio (IAM) e o Acidente Vascular Cerebral (AVC).
Como dissemos acima, os valores da circunferência da cintura não deve ultrapassar os 88 cm para mulheres e 102 cm para homens.
Então, se a circunferência de sua cintura estiver acima dos valores apontados, sua saúde pode estar em risco.
O médico cardiologista do Hospital e Maternidade São Cristóvão, Dr. Fúlvio Barbato Junior explica que a gordura localizada no abdômen é considerada um fator de alto risco para diversas morbidades e se encontra associada a altos níveis de triglicerídeos, resistência à insulina com a consequente elevação dos níveis glicêmicos, o que pode levar à diabetes, além de aumentar a gordura no fígado e também hipertensão arterial.
Se esse for seu caso, é essencial que você diminua a circunferência de sua cintura seja através de dieta e exercícios ou, em casos mais graves, através de cirurgia bariátrica. Porém, em qualquer caso, consulte um profissional da área da saúde para melhor orientação.
Várias são as técnicas para reduzir a gordura abdominal, porém, todas passam pela alimentação saudável e rotina de exercícios. Para melhorar o resultado, é possível utilizar massagens, drenagem linfáticas, cremes redutores, chás desintoxicantes, boas horas de sono e fugir do estresse, ou seja, garanta uma qualidade de vida e o resto é consequência.
Sabe aquela gordurinha localizada apenas na barriga? Às vezes a pessoa é até magra mas tem aquela barriguinha de cerveja.
E é de cerveja mesmo, pois a gordura pneumática, por assim dizer, muitas vezes é devida à alimentação rica em açúcar e álcool e a hábitos pouco saudáveis como ficar sentado por longas horas e não fazer atividade física.
O álcool é praticamente um açúcar oxidado e fonte rápida de energia que, se não for gasta, se acumula. O mesmo acontece com o açúcar e com carboidratos simples de rápida absorção pelo organismo.
Para acabar com o pneu, evite o consumo de doces, reduza o consumo de álcool ao máximo possível, bem como o de carboidratos simples (pães, bolos feitos de farinhas refinadas).
Movimentar-se é fundamental também pois o pneu só tende a se encher mais e mais.
Invista em alimentos de baixo índice glicêmico e bota esse pneu pra queimar.
É aquela barriga pneu mas cuja gordura se acumula mais na parte inferior do abdômen, por isso, o nome pochete.
É uma gordura localizada que pode se tornar visceral, invadindo órgãos internos do abdômen, causando os problemas que já dissemos.
A barriga pochete é muito geralmente causada por maus hábitos alimentares, por isso, uma reeducação alimentar é necessária, bem como a mudança de estilo de vida, saindo da cadeira para mexer o esqueleto.
Importante frisar também a importância da musculação juntamente com exercícios aeróbicos para a perda da gordura.
Isso porque os músculos, para se manterem tônicos, gastam bastante energia e, além de sustentarem os ossos, eles também ajudam na metabolização da insulina. Por isso, ter um corpo tônico é muito importante para emagrecer e manter-se em forma.
Já os exercícios aeróbicos ajudam a queimar a gordura diretamente, pois exigem grandes quantidades de energia para serem executados.
Para entender melhor esses conceitos, leia mais em:
Durante a gravidez preparamos nosso corpo para geração de uma vida. É claro que isso implica em alterações hormonais, física e emocionais.
A barriga com certeza é a parte do corpo que fica evidente essa transformação. O útero, antes do tamanho de uma pera, atinge o tamanho de uma melancia e todos os órgãos dessa região são deslocados para se ajustar ao crescimento do feto. Os músculos e a pele abdominais também sofrem essa transformação.
A boa notícia é que nosso corpo está preparado para se ajustar às alterações necessárias, e se houver uma atenção adequada, pode retornar ao que era antes com cuidados práticos.
A começar, segundo orientações médicas, a gestante deve ganhar entre 11 a 15 quilos até o final da gravidez, o excesso de peso pode gerar mais dificuldade na hora de perder a tão indesejada barriga.
Porém, pode acontecer de a mulher voltar ao peso inicial ou perto do peso inicial da gravidez, porém, a barriguinha permanecer ali, redondinha.
A primeira orientação é amamentar. Médicos afirmam que a amamentação é o melhor método para perder peso, porque o gasto calórico é muito alto.
Além da amamentação, essencial investir numa alimentação saudável e assim que possível iniciar os exercícios físicos e beber muita água.
Além disso, existem alguns exercícios que ajudam os órgãos a retornar ao lugar mais rápido, e com isso também auxiliar na redução da barriga.
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Várias podem ser as causas de barriga inchada, desde uma doença mais séria nos órgãos intestinais, como causas simples inchaço menstrual ou simplesmente gases estomacais ou prisão de ventre.
A primeira coisa é identificar a causa.
Em situações simples como inchaço menstrual, que não está associado à doença, a barriga pode aparecer devido à retenção de líquidos posto que as mulheres recebem taxas extras de alguns hormônios, como a progesterona, o estrógeno e a testosterona.
Algumas dicas podem ajudar nesse período, como evitar o excesso de consumo de sal, alimentos ricos em sódio como os industrializados, diminuir ou evitar o consumo de doces e açúcar, manter uma alimentação saudável e rotina de exercícios também é essencial, além de auxiliar no bom humor nesse período.
Se a correção alimentar não for suficiente, procure orientação médica, pode ser que esteja ocorrendo desregulação na taxa de hormônios e somente um profissional poderá indicar o melhor tratamento.
Em caso de gases ou prisão de ventre, dissociado de alguma doença, esses sintomas podem estar ligados a má alimentação e pouca ingestão de líquidos. Uma dieta pobre em fibras e pequena ingestão de líquidos, além de sedentarismo e ingestão de produtos industrializados, podem estar causando esses problemas.
Se esse for o seu caso, melhore a alimentação e inicie uma rotina de exercícios que facilmente haverá melhora no quadro. Invista em uma maior ingestão de fibras através de legumes, frutas com casca, cereais integrais, alimentos com propriedade laxativas, como mamão e ameixa, farelos diluídos em água ou sucos. Beba bastante líquidos e pratique exercícios físicos.
Procure orientação médica sempre que necessário.
As informações aqui descritas não substituem uma consulta médica, que deve ser feita de maneira presencial para um diagnóstico personalizado.
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Categorias: Saúde e bem-estar
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