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O primeiro caso confirmado de coronavírus no Brasil aconteceu há 50 dias e hoje já estamos com quase 24.000 casos confirmados, passando de 1.300 mortos em todo o país. Esses números são mais altos em 12 capitais do país, que estão com casos acima da média, mas a previsão é que comece a melhorar só a partir de agosto.
De acordo com informações do site Uol Notícias, o número de contaminações por coronavírus no país chega a 111 para cada 1 milhão de habitantes.
Das capitais brasileiras, 12 estão com casos acima da média: Fortaleza (573), São Paulo (518), Manaus (482), Macapá (391), Florianópolis (345), Recife (339), São Luis (302), Rio de Janeiro (297), Vitória (279), Porto Alegre (210), Brasília (204) e Boa Vista (175).
Outras 6 capitais (Curitiba, Natal, Rio Branco, Belo Horizonte, Salvador e Belém) estão em estado de atenção, enquanto que as outras 9 têm incidência abaixo da média.
Com relação aos casos de mortalidade, os Estados de Amazonas, São Paulo, Rio de Janeiro, Pernambuco e Ceará estão acima da média, contabilizando 6 mortes para cada 1 milhão de habitantes.
A preocupação do Ministério da Saúde é evitar o colapso no sistema de saúde, mas para que isso não aconteça se faz necessária a manutenção do isolamento social, principalmente nas regiões mais críticas.
Apesar do primeiro caso confirmado com Covid-19 ter sido anunciado há quase 50 dias, a previsão do Ministério da Saúde e demais especialistas da área é que a doença comece a ser controlada a partir do mês de agosto.
Essa projeção está relacionada ao pico de contaminação da doença, que acontecerá no início de junho, pois haverá uma aceleração descontrolada da Covid-19 durante o mês de maio.
Depois de duas semanas do pico (junho), os casos começarão a diminuir. Por isso estima-se que a partir de agosto ou setembro voltaremos ao “normal”, mas aos poucos.
Segundo informações do Uol, o ministro Luiz Henrique Mandetta havia feito essa mesma projeção no dia 17 de março. No então, ele ressaltou que
“voltaremos à normalidade em agosto ou setembro, desde que seja construída a imunidade de mais de 50% das pessoas”.
Apesar das previsões, o infectologista Marcos Boulos, da Superintendência de Controle de Epidemias de São Paulo (SUCEN), alertou para o fato de serem apenas projeções e não certezas. Ele lembra que a chegada da Covid-19 às periferias pode alterar essas previsões.
O infectologista do Instituto Emílio Ribas, Jean Gorinchteyn, também faz um alerta para a necessidade de se reforçar a quarentena, pois do contrário haverá muitas mortes nos próximos meses.
De qualquer forma, não podemos afrouxar e ceder ao nosso desejo de que tudo volte ao normal antes desse prazo, pois ninguém sabe ao certo se isso vai acontecer.
Mesmo que as projeções se cumpram, devemos continuar atentos e nos precaver ainda mais no que diz respeito ao contato com outras pessoas, reforçando os hábitos de higiene e proteção.
Esperamos que as previsões dos especialistas da área da saúde se cumpram, mas para isso precisamos fazer a nossa parte: #FiqueEmCasa
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Categorias: Saúde e bem-estar, Viver
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