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O mundo todo está preocupado com a possibilidade de uma pandemia de coronavírus. Depois da sua chegada à Europa e, agora, no Brasil, o estado de alerta está ainda maior.
Entretanto, a epidemia de sífilis deveria preocupar muitos mais os brasileiros do que o coronavírus, já que, segundo um relatório do Ministério da Saúde, de 2010 a 2018, o número de casos da doença aumentou 4.157% no país, como informou a revista Veja.
O problema não é uma exclusividade do Brasil. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), todos os dias 1 milhão de novas infecções provocadas pela sífilis são notificadas em todo o mundo.
A sífilis é causada pela bactéria Treponema pallidum, que provoca uma doença infecciosa transmitida por relação sexual desprotegida, por transfusão de sangue (sífilis adquirida) e de mãe para feto durante a gestação (sífilis congênita).
Os sintomas da sífilis variam de acordo com o estágio da doença.
Uma ferida no local de entrada da bactéria (pênis, vulva, vagina, colo uterino, ânus, boca, ou outros locais da pele) aparece entre 10 e 90 dias após o contágio. Normalmente não dói, não coça, não arde e não tem pus, podendo estar acompanhada de ínguas (caroços) na virilha.
Os sinais e sintomas aparecem entre seis semanas e seis meses do aparecimento e cicatrização da ferida inicial. São comuns manchas no corpo, que geralmente não coçam, febre, mal-estar, dor de cabeça e ínguas pelo corpo.
Não aparecem sinais ou sintomas e sua duração é variável, podendo ser interrompida pelo surgimento de sinais e sintomas da forma secundária ou terciária.
Pode surgir de 2 a 40 anos após o início da infecção e costuma apresentar lesões cutâneas, ósseas, cardiovasculares e neurológicas, podendo levar à morte.
A sífilis tem cura e o tratamento é feito pela aplicação de penicilina benzatina gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Se não tratada, a sífilis pode atacar o sistema nervoso central, provocando alterações neurológicas (quadros de demência), auditivas, oculares, cardíacas e ósseas e levar o paciente à morte.
Pode ser de fácil propagação, a maneira mais eficaz de evitar a doença é usando camisinha, masculina ou feminina.
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Categorias: Saúde e bem-estar
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