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Esquecer onde deixou algum objeto ou até mesmo o nome de alguma pessoa, é normal e pode sim ser considerado um simples lapso de memória. O problema é quando esse lapso passa a ser mais frequente, e acaba sendo confundido com problemas mais graves como amnésia ou até mesmo o Alzheimer. Especialistas explicam a diferença e o que fazer em cada um dos casos.
Nosso cérebro é programado para guardar muitas lembranças, mas só utilizamos aquelas que são mais importantes e frequentes. No entanto, para realizar algumas atividades do nosso dia a dia, nosso cérebro não precisa “pensar” o tempo todo e muitas vezes trabalha em modo “automático”. Este é um dos motivos pelos quais esquecemos coisas simples, como por exemplo, onde deixamos a chave de casa ou do carro.
Quando esses esquecimentos ocorrem com frequência, inclusive em pessoas mais jovens, é preciso averiguar as causas e buscar tratamento médico, pois pode estar relacionado a problemas de saúde como depressão, estresse, hipotireoidismo, hipertensão e até mesmo falta de vitaminas.
Já quando os esquecimentos afetam o comportamento e as funções básicas como sair de casa, orientação de tempo e espaço, confundir objetos e esquecer a fisionomia dos próprios familiares, pode ser algo mais grave, como o Alzheimer, por exemplo.
A demência e outras doenças relacionadas à perda das células causadas pelo envelhecimento natural do corpo, podem ser diagnosticadas e controladas se forem observadas logo no início. Por isso é muito importante prestar atenção aos sinais e buscar ajuda médica. Vamos aprender a diferença.
Lapsos de memória são pequenos esquecimentos temporários e rápidos que podem ocorrem tanto em pessoas mais velhas ou mais jovens.
Já a amnésia e esquecimentos mais duradouros, são mais comuns em pessoas com idade acima dos 60 anos, ou em pessoas que sofreram algum trauma cerebral, seja um AVC, derrame, pancada ou doença degenerativa.
O Mal de Alzheimer é um exemplo de doença degenerativa, caracterizado inicialmente por lapsos de memória e depois por amnésias mais frequentes que, se não controlados, podem se agravar e tornar irreversíveis.
Além do envelhecimento natural e dos problemas como estresse, depressão e AVC, a perda de memória pode ser causada por:
Uma das atividades mais recomendadas pelos médicos para evitar a perda de memória é a leitura. Além disso, recomenda-se também aprender um novo idioma, fazer artesanato, jogar xadrez, fazer palavras cruzadas, dentre outras atividades intelectuais e de coordenação motora.
Manter uma boa alimentação e praticar exercícios físicos são essenciais, pois eles são verdadeiros combustíveis não só para o corpo, mas também para a mente.
Socializar é uma ótima maneira de exercitar o cérebro, pois nos induz a conversar, emitir opiniões e aprender a ouvir. Por isso é muito importante ler e estar atualizado, para conseguir elaborar bons argumentos, ou mesmo desenvolver uma boa conversa com qualquer tipo de pessoa.
Conversar sobre diversos assuntos faz com que o cérebro esteja sempre em funcionamento, além de trabalhar a fala e melhorar a comunicação.
Se você se identificou com alguns desses sintomas ou sofre com perdas frequentes de memória, procure um médico o quanto antes. Como vimos, é normal ter um esquecimento ou outro, mas quando eles atrapalham a convivência social, é sinal de que alguma coisa não vai bem.
O Alzheimer por exemplo, é uma doença degenerativa, ou seja, ela progride cada vez mais rápido com o tempo, mas se for diagnosticada rapidamente, pode ser controlada e até estabilizada com alguns medicamentos e mudanças de hábitos simples.
Além disso, procure controlar o estresse e a ansiedade, pois eles nos deixam praticamente irracionais. Sabemos que é difícil ter equilíbrio com a vida que levamos hoje, mas é extremamente importante buscar por mais qualidade de vida. Terapia e meditação são ótimas opções para melhorar o sono e, consequentemente, o bom funcionamento do cérebro.
Pratique bons hábitos e procure ter uma boa noite de sono. Só esses passos já garantem uma boa memória!
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Categorias: Saúde e bem-estar
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