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27 de setembro é o Dia Nacional de Doação de Órgãos e Tecidos. A data tem por finalidade recordar que existem milhares de pessoas necessitando de transplantes de órgãos, por isso a Associação Brasileira de Transplante de Órgãos (ABTO) aproveita este dia para realizar a Campanha Nacional de Doação de Órgãos, através de conscientização e de eventos espalhados no Brasil inteiro.
Para simbolizar essa campanha neste dia foi instituído o laço verde, marcando o Setembro Verde.
Conforme a legislação brasileira, lei nº 10.211, de 23 de março de 2001, a retirada dos órgãos e tecidos para doação só pode ocorrer mediante autorização dos familiares.
Os órgãos vitais do doador que teve morte cerebral ou parada cardíaca poderão servir e serem transplantados para outra pessoa.
A constatação da morte encefálica se dá através de dois exames clínicos realizados por médicos diferentes e um exame complementar de imagem, gráfico ou metabólico.
O falecido por morte encefálica pode ser doador de órgãos como: rins, pulmões, pâncreas, fígado, coração, intestino delgado e tecidos.
Já quem morreu por parada cardíaca pode ser doador de tecidos como: pele, ossos, córneas, tendões, vasos sanguíneos e outros.
Após a retirada dos órgãos do falecido, é feita a recomposição do corpo e o doador poderá ser velado.
Pessoas vivas também podem doar órgãos desde que sejam duplos, como por exemplo, os rins ou pulmões e que o doador tenha boa saúde para se submeter ao transplante.
Outros órgãos que podem ser doados em vida são: medula óssea, parte do fígado e do pâncreas.
No Brasil, o número de famílias que não permitem a doação de órgãos do ente que teve da morte encefálica é maior do que o número de famílias que autorizam o transplante.
Para ser um doador é preciso informar à família sobre seu desejo de ser tornar um doador após sua morte, assim a família poderá atender sua vontade.
Os pacientes que precisam de doações de órgãos sãos os que estão na lista de espera unificada e informatizada, em uma mesma base de dados e que é acessada pela Central Estadual de Transplantes, para verificar os receptores compatíveis com o doador.
Caso não haja receptores compatíveis no estado, a doação do órgão irá para a lista da Central Nacional de Transplantes CNT/MS a nível nacional.
A lista de espera é definida por critérios de compatibilidade entre doador e receptor como a compatibilidade sanguínea, antropométrica, gravidade do quadro e, em alguns transplantes, é necessária a compatibilidade genética.
Para saber mais sobre a doação de órgãos acesse este link AQUI.
Doar órgãos é doar vida!
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Categorias: Saúde e bem-estar, Viver
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