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Números impressionantes revelam o incrível aumento de 84,73% de cirurgias bariátricas no Brasil nos últimos 7 anos.
Segundo dados da Sociedade Brasileira de Cirurgia Metabólica e Bariátrica (SBCBM) revelados pela Agência Brasil, 13,6 milhões de brasileiros tiveram indicadas esta cirurgia.
O que acontece? A cirurgia bariátrica é a cirurgia para redução do estômago, indicada nos casos de obesidade em que a pessoa não consegue emagrecer e está colocando sua saúde em risco por desenvolver doenças como hipertensão, diabetes e outras patologias graves.
A obesidade afeta quase 20% da população brasileira, e mais da metade (55,7% dos brasileiros) está acima do peso (segundo dados divulgados pelo governo).
A cirurgia bariátrica consiste, literalmente, em uma plástica do estômago (gastroplastia, gastro = estômago, plastia = plástica). Existem vários tipos de cirurgia bariátrica, todos implicam em uma redução da capacidade do estômago ou em remoção parcial deste órgão.
Muitas pessoas têm medo de fazer esta cirurgia, mas muitas vezes esta é a única solução que o médico vê para o paciente (de acordo com seu quadro clínico e seguindo determinados protocolos).
Os riscos, como em todas as cirugias, é de infecção hospitalar, perfurações, sangramentos, embolias, etc. Mas há de se dizer que são raros os casos de complicações, e que os riscos da obesidades são maiores que os riscos que a cirurgia em si pode provocar.
Contudo, como este tipo de operação é mais delicado também do ponto de vista psicológico, é importante haver um acompanhamento médico e nutricional pós-cirúrgico. A relação da alimentação com o paciente muda por causa da menor ingestão de alimentos, e isso também pode causar má-nutrição.
O problema da obesidade deve ser encarado como um problema de saúde física (e não comportamental) e a cirugia como uma solução estudada pela ciência.
Às vezes a pessoa tentou sim, de tudo, e não conseguiu perder peso, aí o médico indica a cirurgia. Quem somos nós para julgar a luta da pessoa em emagrecer? Emagrecer é questão de saúde antes de ser uma questão estética. Deixemos de lado a gordofobia ou a anorexia. Respeito às pessoas acima do peso e estejamos atentos para não promovermos a anorexia, com modelos de beleza exageradamente magros.
O problema maior neste caso é o acesso público (SUS) à cirurgia – o que pode levar algum tempo – e também a necessidade de programas de governo mais insistentes em prevenir a obesidade – para que essa intervenção cirúrgica não seja necessária.
Prevenir o sobrepeso e a obesidade é a melhor solução, principalmente em crianças, inocentes, que não podem ainda se alimentar sozinhas.
Evite o estresse, durma o suficiente, zero fast food, faça exercícios, livre-se dos maus hábitos, beba bastante água e veja menos TV.
O Brasil, ao que parece, é o segundo colocado mundial no número de cirurgias bariátricas, atrás somente dos Estados Unidos.
Uma alimentação saudável, ou seja, simplesmente comida feita em casa, menos industrializados, alguma atividade física e pronto…se a cirurgia bariátrica parece complicada, prevenir a obesidade é realmente simples.
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Categorias: Saúde e bem-estar, Viver
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