Espermidina: para os pesquisadores, o novo elixir da longevidade. Os alimentos que mais contêm


A espermidina é um novo remédio natural para prolongar a vida. Mas em quais alimentos a encontramos?

A alta ingestão de espermidina está ligada à menor mortalidade: um estudo prospectivo de base populacional teria mostrado que essa substância, contida em muitos alimentos, teria efeitos positivos sobre a longevidade. Aqueles que comem mais alimentos contendo espermidina têm um risco de mortalidade semelhante aos que são 6 anos mais jovens.

É o que demonstra um estudo publicado no American Journal of Clinical Nutrition, com o intuito de testar a relação entre a inclusão de espermidina na dieta e a mortalidade em humanos. Com isso, a espermidina provou ser um precioso e natural elixir da longevidade, capaz de proteger o coração devido aos seus benefícios confirmados.

O que é espermidina?

A espermidina é uma molécula presente em todos os seres vivos, associada ao crescimento celular e à síntese de proteínas. O nome deriva do fato de ter sido isolada do esperma humano.

Pode ser sintetizada pelo corpo ou absorvida com a ingestão de determinados alimentos e sua função é ativar a autofagia, um processo de limpeza e reciclagem dentro da célula. Isso faz com que ela seja capaz de reduzir a pressão arterial, melhorar a função cardíaca e reduzir o risco de doenças cardiovasculares.

Além disso, pesquisas demonstraram que a espermidina regula os ciclos da vigília do sono, melhorando a qualidade deste, bem como a previne o desenvolvimento de alergias alimentares e doenças como câncer e diabetes.

Quais os alimentos contêm espermidina?

Os alimentos que mais contêm espermidina são:

  • Queijos envelhecidos (parmesão, gorgonzola, gouda, gruyere, brie)
  • Carnes (frango, carne bovina, peru e carne de porco)
  • Salmão
  • Cogumelos
  • Pera
  • Batata
  • Ervilha
  • Brócolis e couve-flor cozidos
  • Frutos secos (especialmente pistache, amêndoas e avelã)
  • Sementes e produtos feitos de soja fermentada (missô e natto)
  • Vegetais
  • Grãos integrais

O estudo

Um estudo feito com 829 pessoas com idade entre 45 e 84 anos, submeteu os participantes à três dietas com diferentes níveis de espermidina. Todos os participantes receberam questionários sobre alimentação durante os anos de 1995, 2000, 2005 e 2010, com acompanhamento médico correspondente. Nesse período ocorreram 341 mortes.

O estudo constatou que aqueles que consumiram alimentos que contém mais espermidina, tinham um risco de mortalidade equivalente ao das pessoas 6 anos mais jovens.

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Redação greenMe

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