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O movimento antivacina, em todo o mundo, vem gerando enormes complicações para o controle de epidemias. Várias doenças que, há anos, haviam sido praticamente erradicadas estão em estado de “surto”. Uma delas é o sarampo.
Segundo uma publicação do portal UOL, o sarampo está avançando no Brasil. O número de casos vem alarmando as autoridades sanitárias de São Paulo, Rio de Janeiro e, agora, do Paraná. Entre 12 de maio e 3 de agosto, o Ministério da Saúde registrou 1.226 casos de infecção, dos quais 1.220 foram contabilizados em São Paulo, 4 no Rio, 1 na Bahia e outro, no Paraná. Há 6.678 casos sendo, ainda, investigados.
Com esses números preocupantes, a pasta organizou um comitê dedicado exclusivamente para acompanhar os casos de sarampo no país. O Ministério da Saúde já negociou com a Organização Pan-Americana de Saúde a compra de vacina, se necessário.
Em São Paulo, as campanhas de vacinação visam a imunizar adultos jovens e reforçar a dose em crianças, inclusive, menores de um ano. A razão do surto é baixa cobertura vacinal no país. Ainda de acordo com a UOL, no Rio, a imunização atinge 51,23% das crianças; em São Paulo, 74,65%; na Bahia, 61,69%; e no Paraná, 89,53.
Dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) revelam que, apenas nos sete primeiros meses de 2019, foram registrados 364.808 casos de sarampo no mundo todo – número que já ultrapassa o total de casos de 2018.
O porta-voz da OMS, Christian Lindmeier, destacou que a “desinformação e a falta de conscientização sobre a necessidade de se vacinar” estão entre as causas do surto de sarampo no mundo.
O sarampo é uma doença contagiosa causada pelo vírus Measles morbillivirus. Pode ser prevenido com duas doses de vacina na infância. O movimento antivacina está provocando mortes e perdas aos sistemas sanitários, salienta, ainda Lindmeier, já que fomentam o mito de que as vacinas são desimportantes.
O contágio se dá, principalmente, por secreções das vias respiratórias, como tosse, espirro e compartilhamento de itens de higiene.
Os primeiros sintomas do sarampo, que se manifestam após 10 dias do contágio, são:
Um dos grandes problemas do sarampo é que ele baixa a imunidade da pessoa infectada, o que pode ser uma porta aberta à outras doenças infecciosas. Caso o sarampo não seja tratado, ele pode causar:
Sarampo pode inclusive levar à morte. Crianças menores de dois anos, crianças desnutridas e pessoas com imunodepressão são as mais suscetíveis às complicações. Não pense duas vezes: vacine-se! A vacina é segura, pode dar alguma reação mas geralmente de forma leve e passageira.
Verifique o seu cartão de vacinação e compareça ao órgão de saúde pública da sua cidade para saber se você precisa receber uma dose da vacina.
Se tiver filhos, mantenha-os com as vacinas em dia!
Lavar sempre as mãos e evitar aglomerações também ajuda a prevenir. Mas a vacina é indispensável!
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Categorias: Saúde e bem-estar, Viver
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