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Você já ouviu falar do termo “pescoço de SMS”? Trata de uma “nova postura” do corpo humano adquirida pelo uso contínuo de smartphones e tablets, onde o peso da cabeça acaba fazendo com que a cervical sofra com o uso prolongado desses aparelhos.
No ônibus, no metrô, na rua ou até mesmo numa roda de amigos ou em família, é muito comum hoje em dia as pessoas estarem com a cabeça caída para baixo, olhos grudados na tela de um celular e uma verdadeira corcunda na nuca. O pior é que isso acontece sem que a pessoa perceba e, quando se dá conta, pode ser tarde demais.
Estudos comprovam que, ao inclinarmos a cabeça para frente e para baixo, o peso exercido na coluna aumenta de acordo com o grau de inclinação. A cabeça de um adulto pesa em média entre quatro a cinco quilos e meio, num ângulo normal. Ao inclinar a cabeça num ângulo de 15 graus, o peso que ela exerce no pescoço sobe para 12 quilos e pode chegar até a 27 quilos, se o ângulo for de 60 graus.
De acordo com cientistas australianos, esse peso exercido pela cabeça sobre o pescoço está alterando o esqueleto humano, gerando suspeita inclusive do surgimento de um novo osso no crânio.
Parece exagero, mas os dados publicados no site português SapoLifeStyle, revelam que o tempo que as pessoas normalmente ficam na posição do “pescoço de SMS” varia entre cerca de 700 a 1400 horas. Tudo isso faz com que os tecidos do pescoço inflamem, causando tensão muscular e alteração na curvatura natural do mesmo.
Com base nessas evidências, os especialistas alertam para ficarmos atentos às dores nas costas e no pescoço, com o intuito de evitar consequências mais graves como:
Segundo os especialistas, os jovens são os mais afetados pela síndrome do pescoço de SMS, pois eles conseguem passar mais de 5000 horas por ano nessa posição. Contudo, há algumas dicas para evitar esse problema, sem que seja necessário cortar o mal pela raiz.
Para conseguir usar o smartphone ou tablet com segurança, recomenda-se que:
Se o uso do celular fosse rápido e apenas para assuntos importantes, como era antigamente, certamente esse problema não ocorreria. Porém, como hoje é praticamente impossível viver sem celular, o ideal é diminuir o uso ou fazer alguns intervalos para dar um descanso tanto para o pescoço, quanto para os olhos.
É melhor tomar esses pequenos cuidados, do que ter que passar por uma correção na coluna ou ficar para sempre como o Corcunda de Notre Dame.
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Categorias: Saúde e bem-estar, Viver
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