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Quem já não sentiu alguma vez aquela sensação de balão cheio dentro da barriga? E o medo de o balão estourar na frente de outras pessoas?
Pois é! Os famosos gases que causam a flatulência e resultam nos inconvenientes inchaço abdominal, sensação de peso na barriga e saída de ventosidades anais, são os popularmente denominados “puns”!
A flatulência, de acordo com a frequência e a intensidade pode sinalizar como anda a saúde do nosso organismo e corpo.
Saiba mais informações sobre a flatulência e como preveni-la.
Flatulência é a passagem anal dos gases formados durante o nosso processo digestivo, portanto faz parte de um processo biológico normal. Esses gases podem ser expelidos com ou sem barulho e cheiro o que, às vezes, dependendo do caso, pode vir a ser uma coisa embaraçosa ou inconveniente.
Da nossa digestão são expelidos os gases produzidos pelo intestino, os flatos, e os produzidos pelo estômago, a eructação, ou os arrotos.
O termo flatulência vem da palavra flato que do latim, flatus, significa sopro.
Alguns alimentos podem ser de difícil digestão, havendo a necessidade da ação intensiva das bactérias boas e dos sucos gástricos para realizar o processo de digestão do alimento.
Esse processo quando intenso causa fermentação, resultando na produção de gases.
Com o acúmulo de gases, pode surgir reações de desconforto, cólica e dor.
Os gases que causam a flatulência podem ter origem da má-digestão, mastigação inadequada com ingestão de ar ou ser um efeito da ação demasiada das bactérias digestivas no organismo.
Outro fator que pode provocar gases é a ansiedade e o estresse, pois nos faz mastigar rápido, engolir ar e acelera o trânsito intestinal, levando os alimentos mal digeridos para o cólon, onde o acúmulo de bolo alimentar e a sua fermentação provocará a formação de gases.
Os gases intestinais também podem ser sintomas de uma série de doenças, como a síndrome do intestino irritável, a intolerância à lactose, a doença celíaca, gastroenterite, entre outras, dessa forma, se faz necessário consultar um médico para diagnóstico e tratamento adequado.
O odor que acompanha a flatulência revela seja a qualidade de nossa alimentação seja o que estivermos digerindo.
Por exemplo, um odor forte do “pum” revela a presença de sulfureto de hidrogênio, gás decorrente da decomposição de alimentos com enxofre. Isso é normal, pois, vários alimentos têm enxofre tais como o brócolis, o feijão, a couve-flor e o pepino, entre outros. Só não convém exagerar.
Carnes e alimentos de origem animal, além de serem de difícil digestão conferem odor mais acentuado aos “puns”.
Alerta
Se a frequência que ocorrer os gases, com dores, inchaços e odor forte e desagradável, se estender por mais de 2 dias, pode ser necessário buscar ajuda médica.
Através da flatulência eliminamos em média 500 a 1500 ml de gases.
Em excesso, os gases intestinais se tornam preocupantes.
Pacientes com síndrome do intestino irritável ou com dispepsia funcional são mais sensíveis e sentem mais desconforto com aumentos na produção de gases intestinais.
Em boa parte dos casos, os gases intestinais não denotam doença.
O que pode sinalizar gravidade é se ocorreram em conjunto com outros sintomas, como:
A flatulência é excessiva quando ocorre a eliminação de mais de 25 gases diariamente, juntamente com distensão abdominal, ou seja, inchaço.
Para se prevenir a flatulência e para quem tem propensão a ter esse problema, existem certos cuidados relacionados à alimentação que contribuem para evitar esse distúrbio:
Agora, é só cuidar para ter uma boa digestão e ficar livre dos ataques dos “puns”! Mas lembre-se que a flatulência é um processo biológico normal e saudável.
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Categorias: Saúde e bem-estar, Viver
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