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Nesta semana foi divulgada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) uma lista com as 10 principais ameaças à saúde global em 2019. Essa lista é um alerta que inclui vários problemas que vêm afligindo, principalmente, os países mais pobres.
Segue de forma sintetizada a lista das 10 principais ameaças à saúde global em 2019.
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Dados da OMS alertam que doenças crônicas não transmissíveis, como câncer, diabetes e doenças cardiovasculares, são responsáveis por mais de 70% de de mortes no mundo, o que equivale a 41 milhões de pessoas, incluindo 15 milhões de pessoas que morrem de forma prematura, entre 30 e 69 anos, sendo que mais de 85% dessas mortes prematuras acontecem em países de baixa e média rendas.
A OMS, que monitora de forma constante a proliferação dos vírus da influenza para detectar possíveis cepas pandêmicas, lança o alerta que
há perspectiva de ocorrer outra pandemia de influenza, só não há previsão de quando e como isso se dará.
Esta lista a OMS indica que mais de 1,6 bilhão de pessoas, o que corresponde a 22% da população mundial, vivem em locais com contextos insatisfatórios, constituídos por problemas como: guerras, seca, fome, constantes movimentos migratórios e falta de condições hospitalares.
Nesses locais, metade das principais metas de desenvolvimento sustentável, das quais fazem parte saúde infantil e materna, continuam precárias.
Segundo a OMS, a resistência antimicrobiana, que é capacidade de vírus, bactérias, parasitas e fungos resistirem à ação de medicamentos, como antibióticos e antivirais, é uma ameaça, que pode dificultar e até impedir o tratamento e a cura de infecções como gonorreia, pneumonia, tuberculose e outras doenças infecciosas.
A República Democrática do Congo enfrentou no ano passado, dois surtos de ebola que se propagaram em cidades com mais de 1 milhão de pessoas.
Os representantes dos setores de saúde pública, saúde animal, turismo e transporte solicitaram, em dezembro de 2018, que a OMS e seus parceiros ajam para que 2019 seja um ano de ações emergenciais de saúde.
Dados da OMS mostram que casos da dengue, durante estações chuvosas, vêm aumentando em países como Bangladesh e Índia. A situação vem se tornando cada vez mais agravante, pois a dengue vem aumentando consideravelmente e se espalhando até nos países menos tropicais e mais temperados, como o Nepal.
Há estimativas que 40% de todo o mundo esteja sob o risco de contrair o vírus, com probabilidade de ocorrer cerca de 390 milhões de infecções por ano.
Desde o início, da descoberta do HIV, mais de 70 milhões de pessoas foram atingidas por essa infecção e cerca de 35 milhões morreram.
De acordo com a OMS, apesar dos avanços no tratamento dessa doença, a epidemia de Aids continua a se espalhar pelo mundo, com quase 1 milhão de pessoas morrendo por HIV / aids à cada ano.
Atualmente, cerca de 37 milhões de pessoas vivem com HIV no mundo, sendo que as adolescentes e as mulheres jovens (entre 15 e 24 anos), que representam 1 em cada 4 infecções por HIV na África Subsaariana, são os grupos mais afetados por essa doença.
Muitos países não têm sistema e instalações de atenção primária de saúde necessários ao atendimento da população, por isso, em outubro de 2018, os países-membros da OMS se comprometeram em reforçar e melhorar a atenção primária de saúde, compromisso esse, oficializado na declaração de Alma-Ata em 1978.
Pelos dados da OMS, doenças como o sarampo, teve aumento de 30% em todo o mundo. Para a OMS, a vacina é uma das formas de evitar doenças e prevenir milhões de mortes por ano, por isso segundo a entidade, a vacinação precisa ser mais abrangente e com maior alcance em nível mundial.
Pela estimativa da Organização Mundial da Saúde, 9 em cada 10 pessoas respiram diariamente ar poluído. Os poluentes penetram nos sistemas respiratório e circulatório, causando danos e doenças aos cérebro, pulmões e coração, o que têm resultado, anualmente, na morte prematura de 7 milhões de pessoas por problemas de saúde como: câncer, acidente vascular cerebral, doenças cardiovasculares e pulmonares.
Com todas essas probabilidades negativas, a OMS pretende pôr em prática um plano de cinco anos, com o objetivo de beneficiar 1 bilhão de pessoas a mais, promovendo acesso à saúde e medidas de bem-estar.
É certo que têm medidas e ações que dependem dos órgãos públicos, mas individualmente, podemos fazer nossa parte, naquilo que nos toca e está ao nosso alcance, como cuidados de higiene, alimentação e atitudes sustentáveis.
Para se informar e saber mais sobre esses cuidados, fica a sugestão dos diversos conteúdos neste site, com várias alternativas e formas de promover cuidados, bem-estar e saúde, tanto de forma individual, como coletiva.
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Categorias: Saúde e bem-estar, Viver
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