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Muita gente, quando criança, sofreu com o problema. Outros, depois de adultos, tiveram que lidar com ela: a caxumba. Embora raramente gere complicações, essa é uma doença que requer atenção, pois os danos, quando ocorrem, costumam ser graves, podendo causar perda de audição, aborto, infertilidade, meningite, principalmente quando a doença surge na vida adulta.
A caxumba é transmitida pelo vírus Paramyxovirus, pelo contato com secreções contaminadas. O vírus em questão passa na mucosa respiratória e inflama as glândulas salivares, causando o inchaço no rosto tão característico da enfermidade.
A caxumba é mais comum entre crianças e adolescentes.
A caxumba é transmitida de pessoa para pessoa, por meio de secreções, como gotículas de saliva, urina, leite materno e sangue.
O vírus eliminado na urina e saliva permanece ativo por 7 dias antes do aparecimento dos sintomas e 2 semanas depois.
Pode ficar incubado de 2 a 3 semanas, até apresentar os primeiros sinais de contaminação. Em alguns casos, a doença é assintomática.
Caso a pessoa seja contaminada pelo vírus, depois da cura ela fica imune a enfermidade.
A principal forma de prevenção da caxumba é por meio da vacinação. O governo oferece no calendário de imunização a tríplice viral, administrada entre os 12 e 14 meses, entre 4 e 6 anos, e entre os 11 e 12. A vacinação tem eficácia de 97%, o que significa que, embora muito efetiva, ter tomado a vacina não livra totalmente de pegar a doença.
No entanto, é essencial se vacinar para evitar as complicações da caxumba, que podem ser muito sérias e graves, como inflamações nos testículos e ovários, encefalites, meningite, surdez, aborto, problemas no pâncreas, entre outros. O efeito da vacina dura 20 anos.
Uma vez contaminada, a pessoa deve repousar e ficar longe do trabalho ou escola para não disseminar o vírus, e também desinfetar os objetos potencialmente infectados, como talheres, roupas de banho e de cama e itens de higiene.
O tratamento, geralmente, visa apenas dar alívio nos sintomas provocados. Raramente se administram antibióticos, pois o organismo se encarrega de eliminar o vírus.
A caxumba é uma doença que pode não ter sintomas (assintomática), ou ter sintomas brandos (leves).
No entanto, alguns sinais podem ajudar a identificar a enfermidade e estes ocorrem de 2 a 3 semanas depois da contaminação.
São eles:
O aumento das glândulas parótidas, que ficam localizadas nas extremidades do rosto, perto da mandíbula, pode ocorrer em um dos lados ou em ambos. O inchaço tem consistência gelatinosa, e atinge o ponto máximo entre o 3º e 7º dia, regredindo depois disso;
Como a caxumba causa inchaço e inflamação na região lateral do rosto e pescoço, é comum que as pessoas acometidas pela doença tenham bastante dificuldade de mastigar ou engolir;
Por se tratar de uma inflamação, a febre também pode ser um sintoma e, geralmente, é alta;
A dificuldade de se alimentar, febre e mal-estar geral deixam o organismo debilitado, causando fraqueza;
O ato de deglutir pode ser bem complicado quando há caxumba, além disso, é comum que as pessoas doentes percam o apetite;
Além da dor na região das mandíbulas e pescoço, também pode ocorrer dor de cabeça;
Embora menos comum, pode acontecer em alguns casos;
Principalmente em adultos esse sintoma pode ocorrer. Se aparecer, é importante investigar, pois pode indicar que a caxumba desceu para a região genital;
Todo o corpo pode ser acometido por um mal-estar geral, principalmente nos músculos;
A inflamação pode irradiar para o ouvido causando problemas, como otite.
Durante o tratamento, é importante que a pessoa contaminada repouse, tome bastante líquido, coma alimentos de fácil mastigação e evite frutas ácidas. Além disso, é essencial ficar em isolamento para evitar infectar outras pessoas. Compressas frias ou quentes podem ajudar a aliviar a dor, assim como alguns analgésicos, que devem sempre ser receitados pelo especialista.
Categorias: Saúde e bem-estar, Viver
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