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A medicina avança, em conjunto com a evolução das tecnologias, proporcionando maior qualidade de vida e mais eficácia no tratamento de variadas doenças. A cortisona é um exemplo do quanto os medicamentos podem ser benéficos, se usados corretamente. No entanto, por ser um remédio poderoso é necessário ter bastante cuidado na administração, pois essa substância pode, facilmente, se tornar vilã e gerar uma série de efeitos colaterais.
É importante conhecer bem esse tipo de remédio, pois é muito comum que os médicos receitem cortisona para crianças alérgicas ou que estão passando por algum processo inflamatório. Por isso é essencial saber mais sobre o produto.
Conheça abaixo o que é a cortisona, quando ela é indicada e quais são as suas contraindicações.
A cortisona é um hormônio produzido naturalmente pelo corpo pelas glândulas adrenais, em resposta à uma situação de perigo ou estresse.
Porém, desde 1940, ela passou a ser criada artificialmente.
Geralmente é conhecida como corticosteroide e pode ser administrada em forma de comprimido, injeção, pomadas e cremes.
A administração por via oral costuma causar mais efeitos colaterais do que as suas outras formas de administração.
A cortisona atua como um poderoso como anti-inflamatório e imunossupressor e é constantemente receitada em:
Seu amplo uso a torna popular e bastante receitada pelos especialistas. No entanto, é importante ter cuidado, pois o excesso ou mau uso da cortisona pode ser prejudicial à saúde, causando até mesmo a dependência desse tipo de medicação.
O uso em excesso da cortisona, ou por períodos longos, pode desencadear uma série de efeitos colaterais, como:
Com se viu, os efeitos colaterais deste medicamento são muitos e portanto, seu uso deve ser feito de forma bastante responsável, apenas mediante prescrição médica e nos casos em que o seu uso seja indispensável.
A administração da cortisona em crianças deve ser feito com muita cautela, bem como nas pacientes grávidas e em mulheres que amamentam.
Apesar de não existirem ainda exames conclusivos sobre os riscos para gestantes e lactantes, algumas pesquisas indicam que podem ocorrer danos ao bebê e a cortisona pode passar no leite.
Pessoas com diabetes, infecções fúngicas e não tratadas, problemas de coagulação sanguínea, hipertensão e outras doenças cardíacas, infecções, como tuberculose, problemas no fígado, doenças renais, enfermidades intestinais e de visão, problemas ósseos e distúrbios psicológicos devem sempre relatar ao médico a respeito, antes da prescrição.
Algumas pessoas têm alergia à cortisona.
Portanto, estes são os casos em que o medicamento é contraindicado.
Durante o uso desse tipo de medicamento é essencial complementar a alimentação com alimentos ricos em cálcio, potássio, vitaminas A, C e D e proteínas, além de monitorar os níveis de glicemia, pressão arterial, o peso e funções renais, principalmente no caso das crianças, que podem sofrer problemas de crescimento com o uso prolongado de cortisona.
Como vimos, a cortisona é um hormônio naturalmente produzido pelo nosso corpo mas, a cortisona artificialmente criada para servir de medicamento, embora tenha uma grande lista de efeitos colaterais e de contraindicações, não deve ser odiada pois, em alguns casos ela é indispensável e pode salvar vidas.
Contudo, existem algumas plantas e alimentos que podem atuar como alternativas naturais à cortisona (consulte sempre o médico antes). São eles: Ribes nigrum, cúrcuma, Cardiospermum halicacabum, reishi e gengibre. Para se aprofundar sobre este tema, leia aqui 5 alternativas naturais à cortisona.
Categorias: Saúde e bem-estar, Viver
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