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No dia a dia, devido às atividades rotineiras; demanda de tarefas, em casa e no trabalho; correria da vida moderna, acabamos por agir de forma automática, sem prestar atenção em como estamos fazendo uso de nosso corpo, de como mantemos nossa postura e se os movimentos repetitivos que fazemos estão prolongados e em demasia, forçando partes de nosso corpo.
É de suma importância, prestar atenção nos movimentos de nosso corpo, e de que forma os estamos fazendo, para evitar de sermos acometidos por lesões como a bursite.
Saiba mais sobre esse problema, para poder evitá-lo:
Nossas articulações são envolvidas por uma pequena bolsa contendo um líquido, chamada bursa.
A função da bursa é proteger nossos ossos, tendões e músculos, os amortecendo de impactos e movimentos bruscos e lhes conferindo mobilidade e flexibilidade.
Bursite é a inflamação da bursa articular.
A bursite ocorre principalmente nos ombros, cotovelos e joelhos.
Um dos principais fatores de risco da bursite é o excessivo movimento repetitivo.
Os tipos de bursite serão determinados pela área atingida:
Este tipo de bursite afeta o ombro, que é uma das articulações do corpo de maior movimentação e certa instabilidade.
Esses aspectos combinados com as atividades da maioria das pessoas que fazem excessivos movimentos com os braços acima do nível do ombro contribuem para o surgimento da bursite subdeltoidea.
A dor gerada pela bursite limita a capacidade de movimento.
É recomendável evitar movimento, além do nível do ombro, pois, a área da bursa sofre compressão, intensificando a dor e piorando a inflamação.
A região que corresponde á este tipo de bursite é a ponta cotovelo, onde se situa uma pequena bursa.
A bursite nesta área pode ser desencadeada por fortes impactos como quedas ou batidas.
Este tipo de bursite, também pode se desenvolver pelo hábito de apoiar a ponta dos cotovelos em superfícies duras, gerando inflamação na bursa. Nestes casos, a bursa lesada, é preenchida por sangue, provocando distensão na região da ponta do cotovelo, causando hematoma e edema.
A bursite no olécrano pode sofrer infecção e nesta situação a bursa, em vez de ser preenchida por sangue, será enchida de pus, deixando a região muito inflamada.
Os efeitos da bursite no olécrano são: dor; impossibilidade de apoiar o cotovelo em superfícies; dificuldade de movimentar o cotovelo.
Conforme a gravidade desse tipo de bursite pode ser necessário a ida ao ortopedista, podendo ser preciso realizar a drenagem, tomar algum medicamento e, principalmente, repouso.
Geralmente, também é indicada a imobilização do cotovelo com a utilização de cotoveleira, para minimizar o impacto dos movimentos do cotovelo e, também, para amortecê-lo ao apoiá-o cotovelo em superfícies.
A bursa pré-patelar amortece o contato entre a patela e a pele, no joelho.
A bursite pré-patelar é uma inflamação que ocorre no joelho.
O joelho tem até 14 bursas, formadas por junções interteciduais, que durante o movimento passam por alta fricção.
Estas junções são: tendões, ligamentos, pele, osso, cápsula articular e ao músculo.
A bursa pré-patelar, amortece o contato entre a patela e a pele, pois, se situa anteriormente a patela.
Atividades que exijam esforço excessivo e repetitivo nessas junções, traumas ou hábitos como apoiar demais os joelhos podem desencadear a bursite, provocando inflamação, limitando o movimento dos joelhos e gerando dor.
Em casos mais sérios, o tratamento envolve a utilização de medicamentos, fisioterapia e, em situações mais graves, drenagem na região.
Algumas causas prováveis da bursite são:
Os Sintomas da Bursite costumam surgir, de forma gradativa, e vão se agravando aos poucos:
Em estágio inicial e que não estejam em estado de séria gravidade, pode-se recorrer à adoção de hábitos e cuidados naturais, para eliminar a dor e a inflamação.
Alerta:- Não colocar a bolsa de gelo direto na pele, pois, poderá causar queimaduras.
Esse tratamento consiste em ondas de impacto, que se baseiam na penetração da energia mecânica sob o tecido lesado para provocar um fenômeno chamado cavitação, que libera substâncias anti-inflamatórias locais e estimula a circulação.
Dependendo da intensidade das ondas ocorrerá variações em seus efeitos, tais como:
Baixa energia: alívio da dor e relaxamento muscular;
Média energia: reparação tecidual;
Alta energia: estimulação óssea.
Este tipo de tratamento é ambulatorial e dispensa internação ou anestesia.
As ondas atuam somente nos tecidos afetados e não atingem tecidos normais.
Este procedimento, raramente, é necessário, e, só ocorre no caso da bursa permanecer infeccionada e inflamada, após, todos os tipos de tratamentos possíveis.
Em casos de crise muito forte ou da utilização de procedimento cirúrgico, o médico costuma indicar analgésicos e anti-inflamatórios não-esteroides para aliviar a dor e controlar a inflamação, que podem ser na forma de comprimidos, injeção ou pomadas, havendo a necessidade de serem usados com cautela e por períodos limitados, devido ao efeitos colaterais.
Existem algumas algumas ações que podem reduzir a chance de adquirir ou, novamente, ter bursite.
Seguem algumas medidas preventivas:
As informações sobre a doença são fundamentais para que saibamos evitá-la ou, em caso de já tê-la, saber tratá-la, em seu estágio inicial, evitando, assim, seu agravamento e maiores complicações.
Conhecimento ajuda na prevenção e cura! Procure um médico para haver um diagnóstico e um tratamento preciso e adequado para o TEU caso em particular.
Categorias: Saúde e bem-estar, Viver
Publicado em 22/08/2022 às 1:15 pm [+]
O que acontece se não cuidar da bursite?
Bursite não tratada pode evoluir para alguns problemas mais graves de saúde, a exemplo de bursite crônica. Além disso, diversas injeções repetitivas de esteroides, principalmente em um curto período de tempo, podem causar danos aos tendões.