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A prolactina produz o leite materno na mulher grávida ou em aleitamento mas também é produzida por homens, sendo porém a sua função nestes, ainda não totalmente conhecida. Este hormônio está presente em todos os mamíferos. Vejamos quais problemas a prolactina pode causar nos casos em que não há amamentação nem gravidez.
Conhecida como o hormônio do leite, a prolactina é um hormônio produzido pela glândula hipófise. Ela atua no desenvolvimento das mamas e na produção do leite e também está ligada a outros hormônios femininos que regulam a menstruação e a ovulação.
Em mulheres não grávidas nem amamentando, se o exame revelar até 20 ng/mL (nanogramas por mililitro de sangue) é considerado normal. Valores acima 100 ng/mL sugerem problemas com a hipófise, o secretor da prolactina.
Homens: 2.1 a 19.0 ng/ml
Mulheres: 2.83 a 30.0
Gestantes: 5.3 a 215.0
Menopausa: 1.8 a 24.0
A dosagem da prolactina se faz através de exame comum de sangue.
Antes da coleta do sangue, o indivíduo deve fazer um bom pois o estresse aumenta os níveis de prolactina no sangue.
Este hormônio possui um ritmo de secreção variável, sendo secretado mormente no período noturno, após o início do sono.
Chamada hiperprolactinemia, quando este hormônio encontra-se em alta dose no sangue, ele pode causar bloqueio da menstruação (amenorreia), infertilidade, tumores benignos na hipófise (glândula pituitária), diminuição do desejo sexual, secura vaginal.
Seu sintoma mais evidente é o leite involuntário nas mamas, menstruação irregular, dificuldade para engravidar, ausência de menstruação, sintomas da menopausa.
As causas da hiperprolactinemia podem ser o uso de medicamentos que tenham efeitos sobre a hipófise (antipsicóticos, antidepressivos, ansiolíticos, anti-hipertensivos, anticoncepcionais); o excesso de estímulo nas mamas e fatores psicológicos.
Tanto em homens como em mulheres, o excesso deste hormônio pode causar diminuição da densidade mineral óssea e osteoporose.
A hipoprolactinemia é a diminução nos níveis de prolactina no sangue.
Em mulheres grávidas ou amamentando, níveis baixos de prolactina dificultam a preparação das mamas para o aleitamento bem como a produção do leite materno. Suas causas podem estar relacionadas com o hipopituitarismo (doença endócrina caracterizada pela diminuição da secreção de um ou mais dos 8 hormônios normalmente produzidos pela hipófise).
Não existem problemas derivados de níveis baixos de prolactina, exceto para mulheres que estão amamentando ou irão amamentar. É o somente o excesso de produção deste hormônio, que está relacionado ao aparecimento de doenças.
Homens também produzem a prolactina mas o excesso deste hormônio neles, pode ser causa de impotência sexual, redução dos espermatozoides, redução do apetite sexual, disfunção erétil, infertilidade e ginecomastia (desenvolvimento de mamas em homens) e até obesidade.
Prolactina e estrogênio são dois hormônios que estão diretamente relacionados e influenciam os níveis de testosterona.
A prolactina em homens aumenta após exercícios físicos, alimentação e relação sexual mas, em geral, o seu nível elevado pode indicar problemas como disfunção da glândula pituitária, falha renal, cirrose do fígado, da próstata.
As informações dadas absolutamente não substituem a visita ao médico. Procure um médico ou profissional de saúde para verificar eventuais problemas de saúde que você desconfie haver, relacionados à prolactina ou não.
Categorias: Saúde e bem-estar, Viver
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