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Uma doença da infância que em crianças é geralmente inócua, mas que em adultos pode causar alguns problemas mais graves. Conheça o que é a caxumba, suas causas, sua cura e prevenção.
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Também conhecida como parotidite infecciosa e papeira, a caxumba é uma doença que se caracteriza pela inflamação de uma ou ambas glândulas salivares parótidas. É uma infecção aguda e caracterizada por um alto contágio que se origina em um vírus.
O vírus é da família Paramyxovirus, encontrada no indivíduo doente, na sua saliva, urina, leite materno e sangue. O vírus passa através da mucosa respiratória e se multiplica, então invade os linfonodos cervicais (pescoço) e as glândulas salivares.
O período de incubação do vírus é de cerca de duas a três semanas e, no início, a caxumba é geralmente assintomática, embora possa haver perda de apetite, calafrios e febre. Algumas pessoas infectadas sequer apresentam sintomas.
Na presença de caxumba – que ocorre mais frequentemente em crianças e adolescentes – as glândulas parótidas (que se enquadram nas glândulas salivares) ficam inflamadas e incham.
No entanto, os principais sintomas da caxumba são:
O aumento do volume das parótidas leva cerca de dois a três dias e, em uma semana, elas retornam ao tamanho normal.
Como o sarampo, a rubéola e a varicela, a caxumba é transmitida de pessoa para pessoa através das gotículas que uma pessoa infectada espalha no ar com tosse ou espirro, ou com contato direto com secreções nasofaríngeas. O vírus é eliminado com a saliva e a urina e permanece nas secreções de 7 dias antes a 2 semanas após o aparecimento do inchaço.
O vírus da caxumba se passa de uma pessoa a outra no período de aproximadamente 6 dias antes do início dos sintomas a uns 9 dias depois do início dos sintomas.
O período de incubação do vírus (da infecção ao início dos sintomas) varia entre 14-25 dias, a média é de 16 a 18 dias.
Sendo uma infecção por vírus, a caxumba não deve ser tratada com antibióticos. Muitos médicos receitam antibióticos por profilaxia, ou seja, para impedir que no corpo debilitado, bactérias se aproveitem e causem infecções secundárias mas antibióticos devem ser prescritos com cautela e somente em casos necessários, haja vista o desenvolvimento das superbactérias.
Após o diagnóstico da caxumba, geralmente facilitado pela presença dos sintomas específicos, o médico ou pediatra se concentrará na terapia de alívio dos sintomas porque o próprio sistema imunológico da pessoa irá combater a infecção a seu tempo.
Mas, em geral, é aconselhável:
Tendo um longo período de incubação, depois da manifestação dos primeiros sintomas não demora muito para que a doença chegue ao fim.
O inchaço da parótida diminui gradualmente depois de uma ou semanas. Quando o inchaço desaparece, a saúde volta ao normal.
A vacina é altamente eficaz (97% de eficácia) para prevenir a caxumba e raramente produz efeitos colaterais.
A vacina é produzida com o vírus da doença enfraquecido. Geralmente, em crianças, se faz a vacina tríplice viral (MMR) entre 12 e 15 meses de vida (1ª dose), 4 e 6 anos (2ª dose) e dos 11 e 12 anos (3ª dose). Esta vacina faz parte Calendário Básico de Vacinação no Brasil.
Adultos e adolescentes que nunca foram infectados nem tomaram a vacina também devem ser imunizados, especialmente mulheres que planejam engravidar mas, estas não devem se vacinar durante a gravidez, nem pouco tempo antes de engravidarem (devem se vacinar pelo menos 1 mês antes de engravidarem).
A vacinação é importante porque a caxumba pode trazer complicações de saúde do tipo: inflamação nos testículos, inflamação nos ovários, inflamação do pâncreas, encefalites, meningites, inflamações no ouvido, aborto e surdez.
Categorias: Saúde e bem-estar, Viver
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