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O nascimento de um filho é um dos momentos mais marcantes e transformadores na vida de uma mulher, mas a gestação também traz alguns desafios, principalmente, depois que ela termina. O corpo feminino demora a se recuperar do impacto que uma gravidez provoca. Por esse motivo, é absolutamente comum que a forma física de antes demore a dar as caras novamente.
Uma das partes do corpo mais afetadas, evidentemente, é a barriga, que tende a mudar bastante no pós parto. Saiba agora por que isso acontece e o que fazer para voltar à boa forma.
Muitas mulheres após o parto enfrentam uma mudança bem significativa no formato e aspecto da barriga. Nos primeiros dias, depois do nascimento, é normal, por exemplo, que a barriga ainda pareça aquela da época da gravidez. Isso acontece por que o tamanho da barriga é somente em parte provocado pelo bebê, o útero cresce tanto nesse período que pode chegar a quase 1 quilo.
Além disso, a mulher ganha peso, naturalmente, tendo em vista as necessidades nutricionais do feto. A transformação necessária no corpo para que o bebê se desenvolva mexe ainda com toda musculatura da região da barriga. O resultado é que a barriga tende a ficar bem diferente depois.
Além da mudança de formato e tamanho, há também as indesejáveis estrias, que acontecem em decorrência do crescimento rápido da barriga, e o aparecimento da linha nigra, uma marca vertical de cor escura que aparece na parte inferior do abdômen e faz uma espécie de divisão na barriga da grávida.
Mulheres que passam por cesarianas têm ainda a cicatriz da cirurgia, que costuma ficar na linha do biquíni.
Assim como a gravidez é um processo longo, o pós-parto também tende a ser, a depender do organismo.
Lembre-se que a recuperação do corpo depois da gestação não costuma acontecer de um dia para outro.
Evidentemente, mulheres que ganham pouco peso, têm mais chances de voltar a forma mais rápido. Ainda assim, mesmo essas, podem sofrer com a barriguinha indesejada.
O útero costuma voltar ao tamanho normal em cerca de 1 mês, graças a ação hormonal, e também a providencial ajuda da amamentação.
O inchaço também vai diminuindo, a medida que o organismo libera o excesso de líquidos. Toda gordura acumulada vai sendo eliminada com o passar do tempo, principalmente, mais uma vez, pelo ato de dar de mamar, que costuma gastar até 700 calorias.
As estrias podem clarear entre 6 meses e 1 ano, já a linha nigra demora mais, cerca de 1 ano, e pode não sumir.
Como mencionado, amamentar é uma das melhores formas de voltar ao peso mais rápido e fazer o útero voltar ao tamanho normal. Além disso, vale conversar com um especialista, passado o período de quarentena, a respeito de começar a praticar atividades físicas leves, como a caminhada.
Uma alimentação equilibrada e atenção especial à postura – que também influencia na condição abdominal – são ações que podem ser úteis na recuperação da forma.
Mas vale lembrar que, além de todas essas questões abordadas sobre a mudança no formato e tamanho da barriga no pós parto, há também casos de diástase abdominal.
Todo esse trabalho do organismo para que o feto cresça dentro do útero pode afetar também a musculatura, causando a separação de músculos superficiais do abdômen, condição conhecida como diástase abdominal.
Segundo um estudo norueguês, esse problema afeta até 1/3 das mães, um ano depois do parto. Quando isso ocorre, esses músculos ficam separados, e não somente a gestação provoca isso, o próprio trabalho de parto e a ação dos hormônios também influenciam.
Além do aspecto estético, a diástase aumenta o risco de hérnias e dores nas costas, além de prejudicar a postura.
Mulheres que enfrentam a diástase abdominal após o parto podem fazer exercícios específicos para ajudar a fechar essa lacuna que fica entre os músculos da barriga.
Para tanto é necessário consultar, primeiramente, um fisioterapeuta para orientar corretamente a respeito do procedimento.
O vídeo abaixo fala sobre o que é a diástase e mostra alguns exercícios para corrigir a lacuna abdominal:
Este vídeo mostra um exercício de respiração rapidinho para fazer todos os dias:
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Categorias: Saúde e bem-estar, Viver
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