Índice
O coração é um dos órgãos mais importantes do corpo humano, no entanto, ele poucas vezes é notado, no dia a dia. Mesmo estando batendo o tempo todo, ele só é alvo de atenção quando começa a falhar. Pode acontecer com qualquer um. De repente, depois de uma atividade física mais intensa, vem aquela dor no peito difícil de aguentar.
Ou então, muitas vezes, no momento de repouso, essa mesma dor incômoda aparece e some, tão repentinamente quanto quando começou.
Muito além do conhecido infarto, existe uma gama de doenças que podem acometer o coração, e há também sintomas que podem indicar que há algo errado com ele. É o caso da angina.
Saiba mais sobre ela nos próximos tópicos.
A angina não é uma doença, mas sim um sintoma. Ela acontece quando o coração passa a receber, de modo ineficiente, o suprimento de oxigênio e nutrientes trazidos pelo sangue. Essa falta pode ser causada, por exemplo, pela aterosclerose, que ocorre quando os vasos que fazem esse trabalho de levar sangue para o coração estão bloqueados por alguma coisa, como placas de gordura.
Em casos de anemia grave e aumento do tamanho do coração existem também chance de desenvolvimento de angina. Em todos esses casos, a angina se manifesta, principalmente, por meio de uma dor forte no peito.
Existem três formas de angina:
A angina estável acontece, principalmente, após a prática de atividade física ou por causa do estresse, dura, no máximo, quinze minutos e pode ser controlada com medicação. Já a instável ocorre mesmo em repouso, não melhora com medicação e pode preceder um ataque cardíaco. A variável manifesta-se por uma dor forte no peito nas primeiras horas da manhã ou de noite.
A angina costuma resultar em dores fortes no peito, que podem irradiar para os braços, costas, pescoço e mandíbulas. Pode ser percebida como uma sensação de aperto, pressão ou queimação e ainda cansaço, arritmias, falta de ar e desmaios.
A angina pode ser grave sim, pois pode levar a um ataque cardíaco. Basta lembrar que, no caso da angina, o coração para de receber nutrientes e oxigênio. Quando esse desequílibrio é súbito ou prolongado pode ocorrer um infarto do miócardio, morte súbita ou insuficiência cardíaca. Por isso é essencial procurar um especialista, caso note alguns dos sintomas mencionados.
Existem medicamentos que ajudam a controlar a angina, possibilitando um melhor suprimento sanguineo para o coração e diminuindo a demanda do órgão.
Há também procedimentos cirúrgicos, indicados em alguns casos, como a ponte de safena e o cateterismo.
É importante também adotar mudanças no estilo de vida, tendo em vista que os principais fatores de risco para doenças do coração são o sedentarismo, tabagismo, obesidade, colesterol alto, diabetes, hipertensão arterial, entre outros.
AVC – RECONHECER OS PRIMEIROS SINAIS E O ENCAMINHAMENTO RÁPIDO SALVA VIDAS
INFARTO: 20 SINTOMAS QUE NÃO DEVEMOS IGNORAR
ATAQUE CARDÍACO: UM EXAME DE SANGUE PARA SABER SE ESTÁ EM RISCO
Categorias: Saúde e bem-estar, Viver
ASSINE NOSSA NEWSLETTER