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Quando chega o positivo no teste de gravidez, um mundo de expectativas e medos se abre na mente de uma mulher, no entanto, algumas vezes, essa descoberta vem seguida de um sofrimento sem igual: a perda do feto, ainda nas primeiras semanas. Nesse caso, a gestante pode ver o sonho interrompido precocentemente. É o caso da gravidez ectópica, na qual o feto é impossibilitado de crescer e se desenvolver, o que pode trazer consequências graves, e até fatais, para a mulher. Saiba agora tudo sobre este assunto.
A gravidez ectópica é uma condição que acontece quando o óvulo fertilizado se implanta fora do útero, seja nas trompas de Falópio – os casos mais comuns – no colo do útero, do ovário e até mesmo na cavidade abdominal. Nessa circustância, o feto não consegue se desenvolver corretamente e morre.
A gravidez ectópica pode por em risco a vida da mulher, principalmente pelo risco de hemorragias, por isso é tão fundamental diagnosticá-la o quanto antes.
Existem algumas situações que podem ajudar a explicar o porquê do desenvolvimento de uma gravidez ectópica. São eles:
Os principais sinais de que há uma gravidez ectópica é sentir fortes dores abdominais ou pélvica, de forma localizada ou generalizada, além de hemorragias vaginais.
Quando a mulher perde muito sangue, pode apresentar ainda tontura, desmaio, taquicardia e choque circulatório, que é quando o coração e vasos não conseguem fazer com eficiência a irrigação sanguínea para os tecidos do corpo.
A hemorragia também pode se irradiar para o abdomen e fazer a gestante sentir dor no ombro, por causa da irritação que o sangramento faz ao diafragma.
Além das possíveis causas mencionadas acima, existem alguns fatores de risco para o desenvolvimento da gravidez ectópica:
Diagnóstico da gravidez ectópica
O diagnóstico da gravidez ectópica pode ser realizado pela utilização de exames de sangue, ultrassonografia transvaginal ou abdominal e exames pélvicos.
O exame de sangue servirá para medir os níveis e o crescimento do hormônio hCG, tendo em vista que níveis baixos ou crescimento lento podem indicar a presença de uma gestação ectópica.
Já o ultrassom e o exame pélvico ajudarão a identificar obstruções e outras anormalidades na região.
Uma das possíveis complicações da gravidez ectópica é a manifestação de uma ocorrência similar futuramente. Tudo vai depender da condição das trompas de Falópio e demais danos causados por essa anormalidade gestacional.
A mulher pode enfrentar problemas para engravidar de novo, a depender da causa da gravidez ectópica.
Além disso, embora raro, pode acontecer ruptura da trompa de Falópio, causando uma hemorragia que pode ser fatal. No entanto, essa condição é rara e acontece apenas em 0,1% dos casos.
Toda mulher que enfrenta uma gestação ectópica precisa receber acompanhamento médico para avaliação do estado de saúde, de modo geral, e das condições de engravidar novamente.
Se a gravidez ectópica for descoberta cedo, normalmente antes de 8 semanas, o embrião for muito pequeno, a saúde dos órgãos reprodutivos da mulher estiver em boas condições e o coração do feto não estiver batendo, o médico pode receitar um medicamento para induzir o aborto.
No entanto, se o embrião já atingiu mais que 3,5 cm de diâmetro e existe alguma complicação ou risco de vida para a mulher, será necessário fazer uma cirurgia, que pode ser aberta ou por laparostomia.
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Categorias: Saúde e bem-estar, Viver
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