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É verdade que o Sistema Único de Saúde (SUS) está longe de ser um modelo, mas nós, brasileiros, devemos ser conscientes de que, ao menos, o nosso país oferece saúde pública universal aos seus cidadãos. Em muitos países, como os Estados Unidos, não existe um SUS e a população paga uma fortuna por simples procedimentos. Além dos tratamentos e consultas convencionais, o SUS oferece alguns tratamentos alternativos desconhecidos pela maioria da população.
Arteterapia, meditação, musicoterapia, tratamento naturopático, tratamento osteopático, tratamento quiroprático e Reiki são algumas da Práticas Integrativas e Complementares em Saúde (PICs) que o Ministério da Saúde publicou hoje, no Diário Oficial da União, através da Portaria nº145/2017, ampliando a oferta de procedimentos, segundo informa o site Saúde.gov.
Além desses tratamentos, já eram oferecidos, desde o ano passado, outros procedimentos, como: terapia comunitária, dança circular/biodança, yoga, oficina de massagem/ automassagem, auriculoterapia, massoterapia, tratamento termal/crenoterápico.
Atualmente, são 1.708 municípios que oferecem as práticas integrativas e complementares, cuja distribuição dos serviços está concentrada em 78% na atenção básica (a principal função do SUS), 18% na atenção especializada e 4% na atenção hospitalar. São mais de 7.700 estabelecimentos de saúde oferecendo alguma prática integrativa e complementar, isto é, 28% das Unidades Básicas de Saúde (UBS). As PICs já funcionam em todas as capitais brasileiras, no Distrito Federal e em 30% dos municípios do país.
O objetivo das PICs, que são oferecidas desde 2006 pelo SUS, é humanizar o tratamento da saúde. Os usuários do SUS estão cada vez mais demandando o serviço, que só tem crescido nos últimos anos. Em muitos casos, as PICs são a primeira opção de tratamento, tornando-o menos oneroso para os cofres públicos e mais adequado para o paciente, respeitando as particularidades de cada caso. A Organização Mundial da Saúde (OMS) cada vez mais tem incentivado os países a adotarem alternativas de cuidado à saúde.
Confira, a seguir, algumas Práticas Integrativas e Complementares em Saúde (PICS) oferecidas pelo SUS:
A fitoterapia é um tratamento terapêutico que utiliza plantas medicinais em diferentes formas farmacêuticas.
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A acupuntura é uma prática da Medicina Tradicional Chinesa criada há mais de dois mil anos. Estimula-se a pele por agulhas metálicas muito finas e sólidas, manipuladas manualmente ou por meio de estímulos elétricos.
Homeopatia é um sistema terapêutico que envolve o tratamento do indivíduo com substâncias altamente diluídas, principalmente na forma de comprimidos, com o objetivo de que o sistema natural do corpo encontre a sua própria cura.
A Medicina antroposófica é um sistema terapêutico baseado na antroposofia, que integra as teorias e práticas da medicina moderna com conceitos específicos antroposóficos. São utilizadas terapias físicas, arteterapia e aconselhamento, medicamentos antroposóficos e homeopáticos.
O termalismo é um método natural de tratamento que usa águas minerais e/ou termais para obter a cura. O tratamento com termalismo usa, também, um conjunto de produtos naturais retirados da nascente, como vapores, gases e lamas.
A arteterapia é um procedimento terapêutico que busca integrar os universos interno e externo de um indivíduo por meio da simbologia. É uma forma de usar a arte como meio de comunicação entre o profissional e o paciente.
A meditação é uma prática milenar cuja finalidade é facilitar o processo de autoconhecimento, autocuidado e autotransformação, além de aprimorar as interrelações – pessoal, social, ambiental.
O Reiki é a canalização da frequência energética por meio do toque ou aproximação das mãos e pelo olhar de um terapeuta sobre o corpo do paciente. A prática tem como objetivo fortalecer os locais onde se encontram bloqueios – “nós energéticos” – eliminando as toxinas, equilibrando o pleno funcionamento celular, de forma a restabelecer o fluxo de energia vital.
Mas há muitas outras terapias alternativas disponibilizadas pelo SUS. Confira aqui as demais e informe-se na sua cidade onde elas são oferecidas. Afinal, o SUS é público e, se é público, é de todos!
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Categorias: Saúde e bem-estar, Viver
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