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1º de dezembro é o o Dia Internacional da Luta contra a AIDS. A importância da data deve-se ao objetivo de conscientizar as pessoas sobre uma das doenças que ainda mais mata em todo o mundo.
A conscientização passa não apenas por informar as pessoas sobre a doença, seus sintomas, tratamento e prevenção, mas, também, lutar contra o preconceito de que são vítimas os portadores do vírus HIV (vírus humano de imunodeficiência).
A sigla AIDS vem do inglês Acquired Immunodefiecience Syndrome, que em português significa Síndrome da Imunodeficiência Adquirida, conhecida também como SIDA.
O vírus do HIV é transmitido pelo contato de fluídos corporais de uma pessoa infectada com o sangue de uma pessoa saudável, por meio de relações sexuais sem proteção (camisinha), transfusões de sangue ou compartilhamento de seringas e agulhas. Beijo na boca e demais contatos táteis não transmitem o vírus.
O organismo infectado pelo HIV tem as células brancas atacadas, as quais são responsáveis pela proteção e combate de doenças no corpo humano. As células brancas são os nossos mecanismos de defesa, por isso, quem tem o HIV fica fragilizado e suscetível a contrair outras doenças, como pneumonias, infecções, herpes e alguns tipos de câncer.
A doença ainda não tem cura, mas existem tratamentos, como os coquetéis antiaids, que permitem a pessoa infectada ter qualidade de vida, se a doença for diagnostica a tempo.
O Dia Mundial de Luta contra a AIDS foi criado pela Organização Mundial da Saúde (OMS), com o apoio da Organização das Nações Unidas (ONU), em 1987. O governo brasileiro, por meio de ações do Ministério da Saúde, começou a promover campanhas de apoio no ano seguinte, em 1988.
Segundo dados divulgados pelo Ministério da Saúde nessa quarta-feira (30), existem 827 mil pessoas com HIV no Brasil, sendo que cerca de 112 mil não sabem que estão infectadas e 372 mil não estão em tratamento, mesmo 260 mil delas saberem que estão infectadas.
Ainda assim, o Brasil apresenta taxas estáveis da doença: são 19,1 casos para cada 100 mil habitantes, segundo informa a EBC.
Outro dado importante para o Brasil é a queda no número de mortalidade provocada pelo HIV em 42,3% nos últimos 20 anos. Em 1995, a taxa era de 9,7 óbitos para cada 100 mil habitantes; em 2015, caiu para 5,6 óbitos em cada 100 mil habitantes.
A camisinha é a melhor arma contra o HIV. O método é eficaz e seguro, além de prevenir contra outras doenças sexualmente transmissíveis, como hepatite e sífilis, e uma gravidez não planejada.
O Ministério da Saúde distribui o preservativo masculino gratuitamente em toda a rede pública de saúde. Você pode ligar para o Disque Saúde (136) para saber onde estão os postos de distribuição em sua cidade.
Lembre-se: use sempre camisinha!
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Categorias: Saúde e bem-estar, Viver
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