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Em alguns momentos da nossa vida precisamos de uma ajuda especializada para enfrentarmos certas dificuldades ou para tentarmos nos conectar melhor conosco. Em busca de uma melhor compreensão sobre si mesmo, muitas pessoas procuram fazer análise ou terapia. São muitos os métodos de análise e cada qual deve buscar aquele no qual se sente mais confortável. Hoje vamos falar da Constelação Familiar ou Sistêmica, uma técnica criada pelo alemão Bert Hellinger.
O Portal Educação conta a história de Hellinger, que foi padre e missionário na África por mais de 20 anos, onde trabalhou e teve a oportunidade de observar as tribos zulus e seus comportamentos familiares. Ele acabou deixando de ser padre para dedicar-se a estudar o comportamento humano e a psique humana. Iniciou seus estudos em psicanálise, análise transacional, terapia primal até desenvolver a sua própria técnica de análise: a Constelação Familiar.
Muitas famílias enfrentam traumas como suicídio, morte prematura e violenta, abandono, etc. Para Hellinger, ao se pesquisar o passado de uma mesma família, encontra-se uma recorrência de fatos traumáticos. Esse ciclo familiar se repete pelo entrelaçamento de fios energéticos que enredam todos os membros que pertencem a um sistema familiar. A Constelação trabalha no intuito de desfazer esses emaranhados respeitando o passado para preservar o futuro.
Por isso que na Constelação Familiar o indivíduo é considerado como pertencente à linhagem da qual veio, mesmo que não conheça seus antepassados. Ele carrega não apenas os traços genéticos e físicos de sua família, como também a sua carga energética.
Hellinger observou e trabalhou casos de famílias trianguladas, isto é, famílias nas quais um ente assume o papel de outro, por exemplo, o filho que assume o lugar de pai. Para a Constelação, quando a hierarquia familiar é subvertida, provoca peso psicológico sobre os envolvidos, pois a pessoa precisa “dar conta” do seu próprio papel e do outro que passa a assumir. A Constelação busca trazer à consciência dos pacientes esse desequilíbrio que se reflete em suas vidas.
A Constelação pode ser feita individualmente ou em grupo, sendo a de grupo mais profunda, pois o paciente trabalha várias camadas do seu sistema familiar. O trabalho em grupo funciona da seguinte maneira: uma pessoa estranha é convidada a representar um membro da família do paciente – ou até ele mesmo -, passando a incorporar os sentimentos da pessoa que representa, chegando até mesmo a reproduzir seus traços e sintomas físicos sem saber nada a respeito dela.
Essa técnica não é exatamente nova, tendo sido trabalhada por Levy Moreno, criador do psicodrama, mas foi adaptada às finalidades terapêuticas da Constelação.
Essa “dinâmica de sensações” faz emergir uma consciência a partir de um enredo que, inconscientemente, se repete no destino de outros membros do grupo familiar.
Se você quiser mais informações sobre a Constelação Familiar, clique aqui.
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Categorias: Saúde e bem-estar, Viver
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