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Uma das grandes mazelas da sociedade contemporânea, a depressão, tem estado no foco de vários pesquisadores por anos numa tentativa de encontrar uma resolução eficiente, e, mais importante que isso, que não tenha efeitos colaterais tão nocivos nos pacientes sobre tratamento médico.
Recentemente, uma pesquisa da Cambridge University mostrou que a depressão, ao contrário do que se pensava, pode estar ligada a casos de inflamação no corpo.
A depressão é amplamente estudada há muitos anos e, por mais que se tente, ainda não existe uma explicação concreta que possa ser abordada para todos os casos. Seus motivos são os mais variados possíveis, e pode a depressão acometer-se sobre qualquer pessoa.
Há diversos níveis de depressão, e cada um deve ser tratado de acordo com o aconselhamento médico. O que acontece, na maioria dos casos, é a prescrição de medicamentos para o controle da depressão e o grande gargalo da utilização destes medicamentos são as possíveis causas colaterais que eles podem trazer. Como exemplo, há pacientes que relatam desde a falta de energia para realizar atividades mais simples como também a falta de potência sexual.
No entanto, o estudo recente coordenado pela Cambridge University mostrou dados que podem mudar os paradigmas deste cenário atual. A depressão, na verdade, pode estar ligada a casos de inflamação no organismo humano.
“Nós não temos as respostas ainda, mas até então os resultados se mostraram muito interessantes”, diz Peter Jones, pesquisador de psiquiatria, um dos investigadores do estudo de Cambrigde. “Estamos investigando quais são as influências da inflamação nas crianças”, continua Jones.
A pesquisa tem como objetivo avaliar a relação da inflamação crônica na causa de depressão. Segundo sugerem estudos realizados com camundongos, a resposta pode estar relacionada na conexão do cérebro com o abdômen que é realizada pelo nervo vago. Nesse estudo, observou-se que quando há uma inflamação no intestino, por exemplo, o nervo vago é ativado e então é estabelecida uma resposta cerebral liberando variados tipos de toxinas no corpo, tais como ácido quinolínico, ácido nítrico e cinurênico que podem despertar os sintomas de depressão.
Desta forma, a pesquisa sugere que podem haver outras possibilidades para o tratamento de depressão, com medicamentos específicos para inflamação que tratariam justamente dos quadros que desencadearam os processos químicos de depressão pelo organismo. Isso, seria no mínimo um grande passo, pois geralmente os atuais medicamentos para depressão podem ter seríssimos efeitos colaterais, como a insônia, fadiga, perda de desejo sexual e até mesmo suicídio em casos mais severos.
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Um dos grandes dilemas desta alternativa de tratamento é que o paciente continuará sendo tratado por medicamentos, que geralmente causam efeitos colaterais. Ainda se busca por algum tipo de tratamento natural, sem efeitos danosos ao corpo, que possa curar a depressão.
Um caminho natural para auxiliar no tratamento é a adoção de alimentos saudáveis, evitando alimentos processados e realizando exercícios físicos para facilitar a liberação de endorfina no organismo, substância altamente relacionada à sensação de prazer e bem-estar, podendo aliviar quadros de depressão.
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A depressão é uma doença séria que deve ser tratada por um médico ou profissional de saúde qualificado. Nunca se deve abandonar nenhum tratamento médico vigente de forma deliberada adotando tratamentos alternativos sem qualquer orientação profissional. Caso você conheça alguém que possa estar sofrendo de depressão, você pode e deve tentar ajudar. Caso você perceba que a depressão é um dos quadros de sua vida, busque por ajuda profissional ou orientação médica.
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Categorias: Saúde e bem-estar, Viver
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