Jerimum (abóbora): ótimo na menopausa. Veja porquê!

Jerimum é como se chamam as abóboras no nordeste brasileiro. A abóbora, de qualquer variedade, grande, pequena, de pescoço, de leite, é sempre um alimento rico em cálcio e vitamina C, ótimo repositor de cálcio e excelente antioxidante. Mas, para a menopausa, fora esses benefícios, temos a riqueza das suas sementes em fitoestrógenos.

E não só!

O jerimum também é rico em fibras solúveis, ótimas para a limpeza e manutenção das funções intestinais e, tem um benefício extra do seu consumo – reduz a necessidade de você comer alimentos doces, tão característica das confusões hormonais que as mulheres sofrem durante a vida, seja na TPM ou na menopausa.

Os sintomas de menopausa ficam mais suaves se você inserir abóbora na sua alimentação diária: reduz os fogachos, as dores de cabeça, inchaços e retenção hídrica, reduz a necessidade de doces, melhora a função intestinal e muitos outros incômodos.

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A semente de abóbora é muito rica em fitoestrógenos e, por este motivo, recomendada durante os anos que antecedem a menopausa e, principalmente, quando esta se estabelece e o corpo feminino vai perdendo a sua capacidade natural de produzir o estrogênio.

Os fitoestrógenos são uma opção saudável para a reposição hormonal que, na menopausa, pode se fazer necessária. É pelo desbalanço hormonal que sofremos os incômodos típicos deste período então, uma alimentação rica em fitoestrogênios ajudará nosso organismo a repor as taxas de estrogênio que estão em baixa, lançando mão a esta forma hormonal natural, que não se antagoniza com o nosso organismo.

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Outro componente importante dos jerimuns é o seu teor em zinco, principalmente nas sementes, que é um mineral importante para a saúde sexual masculina, equilibrador dos hormônios masculinos que definem a fertilidade, a capacidade de ereção e a libido.

Para obter os benefícios dos jerimuns recomenda-se seu consumo diário, cozidas ou cruas, batidas em suco ou as sementes torradas.

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Tipos de Jerimum

Os tipos mais populares de Jerimum são:

Paulista, comprida, com a casca listada de amarelo e verde, boa para refogados, sopas e doces;

Moranga, mais mole, de sabor suave, ideal para refogados e sopas, mas também é muito boa assada;

Cabotiã ou japonesa, que costuma-se cozinhar com casca pois esta é porosa e agradável ao paladar; de pescoço, enorme, chegando até 15 kg, excelente para doces e pães.

E se você está na pré-menopausa, dê uma lida neste artigo aqui: MULHER DE 40 QUE TOMA CHÁ DE AMORA É MAIS FELIZ

Tabela de valor Nutricional – Jerimum cabotiã cozida

Porção de 100g % VD*

Valor energético 48.0kcal – 202kj = 2%

Carboidratos 10,8g = 4%

Proteínas 1,4g = 2%

Gorduras saturadas 0,1g = 0%

Gorduras monoinsaturadas 0,2g

Gorduras poli-insaturadas 0,2g

Fibra alimentar 2,5g = 10%

Fibras solúveis 0,1g

Cálcio 7,6mg = 1%

Vitamina C 7,5mg = 17%

Piridoxina B6 0,1mg = 8%

Fósforo 32,6mg = 5%

Manganês 0,3mg = 13%

Magnésio 9,1mg = 4%

Lipídios 0,7g

Ferro 0,4mg = 3%

Potássio 199,1mg

Cobre 0,1ug = 0%

Zinco 0,3mg = 4%

Tiamina B1 0,1mg = 7%

Sódio 1,5mg = 0%

* % Valores diários com base em uma dieta de 2.000 Kcal ou 8.400kj. Seus valores

Como comprar abóbora (jerimum)

Quando for comprar seu jerimum, atente para a casca, que deve estar firme, sem rachaduras ou manchas, indicativas de lesões físicas que permitem a entrada de bactérias e fungos.

Evite comprar abóbora aos pedaços, prefira sempre comprar fresco.

A abóbora ou jerimum verde deve ser conservada em lugar fresco, arejado e, quando madura, na geladeira.

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