Um ser humano? No máximo pode viver 115 anos. Se você tem ambições de longevidade, saiba que além deste número não se pode chegar. Pelo menos, em média, porque apenas uma a cada 10.000 pessoas poderia ultrapassar esta cifra.
De acordo com um novo estudo científico publicado na revista Nature, o homem não pode aspirar a apagar mais de 115 velinhas na sua vida. O resultado desta premissa vem de um grupo de pesquisadores da Albert Einstein College of Medicine, em Nova York, que aponta que, embora seja verdade que você pode fazer algo para aumentar a esperança média de vida, existirá, em qualquer caso, um limite para a longevidade humana, exatamente igual a 115 anos.
“Nossos dados – diz Jan Vijg, que conduziu o estudo – sugerem que a expectativa de vida máxima já foi atingida e aconteceu nos anos 90 do século XX”.
A conclusão foi conseguida através da análise da Human Mortality Database cuja base de dados sobre a mortalidade humana fora recolhida nas populações de mais de 40 nações. A análise revelou que em populações com mais de 70 anos, a mortalidade diminuiu muito a partir de 1900, mas entre os centenários, após a realização do seu próprio pico de sobrevivência em torno aos 100 anos, teria ocorrido uma rápida redução da sobrevivência. “Estes resultados – diz Vijg – indicam um possível limite para a longevidade humana”. A expectativa de vida seria reduzida depois do 100º aniversário.
Em seguida, estudando as informações recolhidas do International Database, os pesquisadores examinaram o caso dos indivíduos que entre 1968 e 2006 apagaram pelo menos 110 velas em um dos quatro países com o maior número de centenários (Estados Unidos, França, Japão e o Reino Unido) e descobriram que o pico de longevidade deste subgrupo de pessoas foi alcançado em 1995. Por fim, estimou-se que a probabilidade de que em um ano ao menos uma pessoa no mundo chegue aos 115 anos, é inferior a 1 em 10.000.
“Os progressos contra as doenças infecciosas e crônicas podem continuar a aumentar a esperança média de vida, mas não a expectativa máxima de vida – explicou Vijg. É possível que as descobertas na área terapêutica aumentem a longevidade humana para além do limite que calculamos, mas estes avanços devem levar o melhor sobre as muitas variantes genéticas que parecem determinar a longevidade humana. Talvez os recursos que agora estão investindo para aumentar a expectativa de vida, devam ser focados na tentativa de prolongar a saúde da vida – a duração da vida das pessoas mais velhas, passada em boa saúde”.
A questão então seria: vale realmente a pena investir em pesquisas que tentam prolongar a expectativa de vida humana?
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Categorias: Saúde e bem-estar, Viver
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