Zika não esteve nos Jogos Olímpicos Rio 2016


Todo o alarme feito acerca do perigo do Zika vírus durante a realização dos Jogos Olímpicos Rio 2016 mostrou-se exagerado por parte de alguns atletas e jornalistas. Um relatório da Organização Mundial da Saúde (OMS) atestou que não houve um relato sequer de sintomas do vírus durante o evento.

A OMS já havia aconselhado que não havia restrições de viagens e de comércio a países onde o vírus estava presente, entre eles o Brasil, que recepcionará, a partir do dia 7, os Jogos Paralímpicos.

Embora não tenha havido nenhum caso de infecção causada pelo Zika, a OMS afirma que o vírus ainda representa um problema de saúde internacional por causa da “contínua expansão geográfica e considerável vácuos no entendimento”.

O professor de epidemiologia de doenças infecciosas da Escola de Londres de Higiene e Medicinal Tropical, David Heymann, afirma que recebeu dados convincentes das unidades de saúde brasileiras, que foram devidamente preparadas para tratar e acompanhar os casos de Zika. O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, também afirmou que não houve registros de pacientes com sintomas do Zika durante os Jogos. Segundo a Folha de S. Paulo, Paes afirmou que: “Levaram a população a imaginar que fosse chegar ao Rio e as pessoas seriam carregadas por mosquitos da zika e todos ficariam muito doentes. Quero lembrar que foi muito mais seguro para não se pegar Zika ficar no Rio do que ir para Miami”.

A resposta de Paes rebate o pedido de 150 cientistas que enviaram uma carta à OMS solicitando que a Olimpíada no Rio fosse cancelada por causa de um surto de Zika no Brasil. O alarme fez com que vários atletas, jornalistas e, também, turistas desistissem de vir ao evento com medo de contaminação. Entretanto, a própria OMS, na época, não viu motivos para o alarme. “Cancelar ou alterar o local dos Jogos Olímpicos de 2016 não vai alterar significativamente a propagação internacional do vírus Zika”, afirmou em nota.

Desde agosto, houve diminuição dos casos de Zika, já que, durante o inverno, o mosquito Aedes Aegypti, procria-se menos por causa do tempo seco e frio.

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Gisella Meneguelli

É doutora em Estudos de Linguagem, já foi professora de português e espanhol, adora ler e escrever, interessa-se pela temática ambiental e, por isso, escreve para o greenMe desde 2015.


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