Depressão: porque? Os tratamentos e relatos de quem sofreu a doença


A depressão é uma das doenças contemporâneas que mais atinge pessoas em todo o mundo.

De acordo com dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), uma em cada quatro pessoas sofre com a doença, que pode até levar à morte. Isso representa cerca de 350 milhões de pessoas no mundo, de todas as idades, sofrendo com a doença.

A depressão não atinge apenas a vida do doente, mas de todas as pessoas ao seu redor. Por isso, é tão importante que amigos e familiares saibam identificar a doença e ajudar quem sofre com ela, já que em casos extremos o doente pode provocar a sua própria morte. “A depressão é a maior causa de suicídios. No Brasil, nós temos 12 mil suicídios por ano”, alerta o presidente da Associação Brasileira de Psiquiatria, Antônio Geraldo da Silva.

Um agravante da depressão é que ela pode estar relacionada a outras enfermidades, como o transtorno bipolar, que provoca oscilações entre fases de depressão e de euforia.

Não há idade para a depressão se manifestar. Ela pode ocorrer em diferentes momentos da vida:da infância à terceira idade.

Quanto ao tratamento, é fundamental acompanhamento clínico com psiquiatra e psicólogo, entre outros, como: eletroconvulsoterapia, medicamentos antidepressivos, acupuntura, ioga, jardinagem e danças circulares. Cada paciente pode encontrar nestas atividades uma forma de amenizar e curar a chamada “dor da alma”.

A depressão não pode ser entendida apenas como um problema biológico ou psicológico. Ela tem dimensões muito maiores, já que se relaciona, também, com a forma como experimentamos o mundo. Tanto que um dos tratamentos que tem se mostrado eficaz para a depressão é a neuroplasticidade, que é a propriedade que o cérebro tem de se reconfigurar. Através de pensamentos e formas de sentir mais positivas, o cérebro, devido à sua plasticidade, pode estabelecer novas conexões e alterar a sua estrutura.

A EBC fez uma reportagem sobre a depressão na qual mostra os relatos com as experiências de pessoas que enfrentaram a doença. Vale a pena conferir:

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Gisella Meneguelli

É doutora em Estudos de Linguagem, já foi professora de português e espanhol, adora ler e escrever, interessa-se pela temática ambiental e, por isso, escreve para o greenMe desde 2015.


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