Estudo publicado na revista científica Cell Host & Microbe descreve a produção de um clone do Zika vírus, na tentativa de ajudar no desenvolvimento de uma vacina contra esta doença.
O Zika vírus, como sabemos, tem sintomas até mais brandos que a dengue, e tudo depende, ao que parece, da resposta imunológica de cada pessoa. Acontece que em se tratando de mulheres grávidas, o vírus pode causar problemas seríssimos ao feto. Tudo ainda é muito incerto pois a doença é nova. Fala-se na Síndrome da Zika Congênita cuja a microcefalia pode ser apenas a ponta do iceberg. Além disso, a OMS também ligou o Zika ao aumento de casos da Síndrome de Guillain-barré, uma doença autoimune que causa desde fraqueza à paralisia muscular, podendo ser fatal.
Tendo essas problemáticas em vista, um vírus que na melhor das hipóteses causa febre baixa, vermelhidão, prurido e dores leves nas pequenas articulações, uma vacina que possa combater o seu lado mais obscuro: guillain-barrè, microcefalia etc, parece ser urgente, ainda que muitos acreditem na teoria de que vírus são criados justamente com o intento de desenvolver vacinas e fazer dinheiro, muito dinheiro, às indústrias farmacêuticas.
Pois é! E é assim que caminha a pesquisa.
Em busca de uma vacina, cientistas da Universidade do Texas clonaram o Zika vírus (ZIKV) testado em ratos de laboratório. Pretende-se começar em breve os seus testes em humanos.
Os pesquisadores relatam ter um clone de cDNA infeccioso do ZIKV que foi gerado usando um isolado clínico da estirpe asiática.
O RNA derivado do clone é infeccioso nas células e gera o ZIKV recombinante que, em ratos, também causou lesões neurológicas. O vírus recombinante também se mostrou infeccioso para o Aedes aegypti, o mosquito vetor da doença.
Tal descoberta seria importante para entender os mecanismos de transmissão do vírus e teria utilidade potencial para o rastreio antiviral (criar vacinas) e propor novas estratégias terapêuticas.
Vamos acompanhando!
Cada vez que surge uma nova da ciência que anuncia clonagem, manipulação genética, etc, a gente fica preocupado pois o tiro sempre pode sair pela culatra. Por outro lado é verdade também que a ciência evoluiu em ajuda ao homem e que muitas doenças do passado não matam mais porque a ciência (incluindo as vacinas) trabalharam em nosso favor.
De um jeito ou de outro, enquanto o futuro não chega, vale continuar com as ações de prevenção ao mosquito, sem o qual, o ZIKV e outras doenças, não conseguiriam ser transmitidos de uma pessoa à outra.
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Categorias: Saúde e bem-estar, Viver
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